Notícias
Uma das coisas mais complexas em um sistema de gestão de documentos, vulgo PDM, é associar o produto com o que está instalado em campo. O problema não é como o produto sai fabricado da empresa, mas as variações que ele sofre ao longo dos anos.
Essa nomenclatura é muito famosa, há um tempo já fiz até uma série aqui no blog falando disso. O código de engenharia representa alguns itens:
A nomenclatura do equipamento na empresa;
Junto com um sistema de PDM, as revisões e evoluções do produto para executar melhorias de sistema, eliminação de erros de componentes.
O código em um sistema de PDM está associado com um produto. Cada variação de equipamento deve ter o seu código novo, por mais estranho que seja. Vamos a um exemplo de variações de criação de Part Numbers novos para equipamentos:
Equipamento com múltiplos sentidos de movimentação – No equipamento código A, ele se movimenta para uma abertura de porta para a direita, enquanto no outro numeral, para a esquerda.
Variações de tipos de acionamento – Em uma variação a partida dos motores seria por sistema estrela triângulo, no outro por sistemas eletrônicos de partida.
Quando falamos de Serial Number, a situação se torna mais difícil de se gerenciar via um PDM, uma vez que o necessário a ser analisado é um pouco diferente. Por exemplo:
Com qual revisão de um determinado part number ele estava associado quando foi produzido;
Quantas ocorrências em campo o equipamento teve depois que saiu da fábrica e foi instalado?
Quais componentes foram substituídos para manutenção preventiva ou retrofit?
Os problemas mais comuns de quem conta com somente um sistema PDM e precisa administrar números de série são, portanto:
Muitas empresas “solucionam” esse problema criando projetos com variações personalizadas para seus clientes. Geralmente é usada uma metodologia que organiza os projetos em pastas padronizadas nos sistemas de arquivos eletrônicos das empresas, onde está estruturado por tipo de família e subfamília de itens desenhados. Para os “projetos especiais” são criadas pastas específicas para clientes onde o produto original é copiado e adaptado.
Mas com esse método surgem outros problemas.
Como eu sei facilmente as semelhanças de seriais instalados em dois clientes?
Como eu diferencio se existem duas máquinas iguais instaladas em um mesmo cliente?
É praticamente impossível gerir número de série com um PDM, ele é feito para gerir arquivos, não um produto e suas variações.
Continua depois da publicidade |
O PLM se diferencia em muito de um PDM por conter uma lógica muito mais simples.
Nele montamos as hierarquias de produtos com famílias de equipamentos e suas derivações, configurações;
Nas configurações criamos os números de série com o código de engenharia associado a ele;
Com isso, nasce um objeto associado tanto com os descritivos de produto, como cliente para o qual foi vendido, onde ele é instalado.
Uma vez que existe o objeto “Número de série”, o mesmo nasce, vai a campo e é descontinuado. A qualquer momento, poderemos consultar a sua lista de materiais, independente de como o produto da empresa foi alterado ao longo do tempo.
Sds,
Kastner
Gostou? Então compartilhe:
Técnico de aplicações da SKA Automação de Engenharias desde setembro de 2004. Trabalhou com diversas Soluções Autodesk, SolidWorks. Nos últimos anos o trabalho tem sido focado na melhoria da comunicação das engenharias com os seus clientes dentro das corporações como a fábrica, administrativo e outros setores.
Faça seu login
Ainda não é cadastrado?
Cadastre-se como Pessoa física ou Empresa