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Guilherme Alfredo Kastner    |   28/04/2019   |   Projeto Descomplicado   |  

Serial number ou Part Number – Como resolver?

Uma das coisas mais complexas em um sistema de gestão de documentos, vulgo PDM, é associar o produto com o que está instalado em campo. O problema não é como o produto sai fabricado da empresa, mas as variações que ele sofre ao longo dos anos.

 

Part Number – Código de engenharia

Essa nomenclatura é muito famosa, há um tempo já fiz até uma série aqui no blog falando disso. O código de engenharia representa alguns itens:

  • A nomenclatura do equipamento na empresa;

  • Junto com um sistema de PDM, as revisões e evoluções do produto para executar melhorias de sistema, eliminação de erros de componentes.

O código em um sistema de PDM está associado com um produto. Cada variação de equipamento deve ter o seu código novo, por mais estranho que seja.  Vamos a um exemplo de variações de criação de Part Numbers novos para equipamentos:

  • Equipamento com múltiplos sentidos de movimentação – No equipamento código A, ele se movimenta para uma abertura de porta para a direita, enquanto no outro numeral, para a esquerda.

  • Variações de tipos de acionamento – Em uma variação a partida dos motores seria por sistema estrela triângulo, no outro por sistemas eletrônicos de partida.

Serial Number – O número de saída e fabricação

Quando falamos de Serial Number, a situação se torna mais difícil de se gerenciar via um PDM, uma vez que o necessário a ser analisado é um pouco diferente. Por exemplo:

  • Com qual revisão de um determinado part number ele estava associado quando foi produzido;

  • Quantas ocorrências em campo o equipamento teve depois que saiu da fábrica e foi instalado?

  • Quais componentes foram substituídos para manutenção preventiva ou retrofit?

Problemas em números de série

Os problemas mais comuns de quem conta com somente um sistema PDM e precisa administrar  números de série são, portanto:

  • Qual o part number que estava associado a ele quando foi fabricado?
  • Qual revisão?

Muitas empresas “solucionam” esse problema criando projetos com variações personalizadas para seus clientes. Geralmente é usada uma metodologia que organiza os projetos em pastas padronizadas nos sistemas de arquivos eletrônicos das empresas, onde está estruturado por tipo de família e subfamília de itens desenhados. Para os “projetos especiais” são criadas pastas específicas para clientes onde o produto original é copiado e adaptado.

Mas com esse método surgem outros problemas.

  • Como eu sei facilmente as semelhanças de seriais instalados em dois clientes?

  • Como eu diferencio se  existem duas máquinas iguais instaladas em um mesmo cliente?

É praticamente impossível gerir número de série com um PDM, ele é feito para gerir arquivos, não um produto e suas variações.


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O PLM – Uma solução

O PLM se diferencia em muito de um PDM por conter uma lógica muito mais simples.

  1. Nele montamos as hierarquias de produtos com famílias de equipamentos e suas derivações, configurações;

  2. Nas configurações criamos os números de série com o código de engenharia associado a ele;

  3. Com isso, nasce um objeto associado tanto com os descritivos de produto, como cliente para o qual foi vendido, onde ele é instalado.

Uma vez que existe o objeto “Número de série”, o mesmo nasce, vai a campo e é descontinuado. A qualquer momento, poderemos consultar a sua lista de materiais, independente de como o produto da empresa foi alterado ao longo do tempo.

 

Sds,

Kastner

O conteúdo e a opinião expressa neste artigo não representam a opinião do Grupo CIMM e são de responsabilidade do autor.
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Guilherme Alfredo Kastner

Técnico de aplicações da SKA Automação de Engenharias desde setembro de 2004. Trabalhou com diversas Soluções Autodesk, SolidWorks. Nos últimos anos o trabalho tem sido focado na melhoria da comunicação das engenharias com os seus clientes dentro das corporações como a fábrica, administrativo e outros setores.


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