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As operações das empresas brasileiras no mercado de capitais somaram R$ 66,8 bilhões no primeiro trimestre de 2019. O resultado representa queda de 9,9% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, de acordo com os dados da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). O número de operações também caiu para 131, contra 210 nos três primeiros meses de 2018.
O destaque do período foi a retomada das operações em renda variável, que atingiram R$ 5,1 bilhões no trimestre, a partir de três follow-ons. O volume representa 45% de todas as emissões realizadas nos doze meses de 2018, que totalizaram R$ 11,3 bilhões (sendo R$ 111 milhões no primeiro trimestre daquele ano).
Entre as operações de renda fixa e híbridos, que chegaram a R$ 35 bilhões, as debêntures permaneceram na liderança, ainda que em volume menor do que no ano passado: foram emitidos R$ 14,9 bilhões contra R$ 27,6 bilhões nos três primeiros meses de 2018. “Tem sido cada vez maior a demanda dos investidores pelas debêntures, com ampliação do apetite dos fundos de investimento e das pessoas físicas por esses papeis”, afirma José Eduardo Laloni, vice-presidente da ANBIMA.
Os fundos imobiliários também se destacaram no trimestre, movimentando R$ 6,4 bilhões, o que representa crescimento de 97% sobre o mesmo período do ano passado (R$ 3,2 bilhões). Os volumes emitidos pelas letras financeiras e pelas notas promissórias também avançaram, de R$ 1,9 bilhão e R$ 3,5 bilhões, respectivamente, para R$ 4,6 bilhões e R$ 4 bilhões.
Mercado externo
No mercado externo, as operações somaram US$ 6,9 bilhões no primeiro trimestre, sendo US$ 6,6 bilhões em emissões de renda fixa e US$ 300 milhões em renda variável. O total foi 29,6% abaixo do que no acumulado nos três primeiros meses de 2018, quando chegou a US$ 9,8 bilhões.
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