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A projeção sobre a demanda por eletricidade para os próximos quatro anos prevê um aumento do consumo no SIN – Sistema Interligado Nacional – de 3,8% ao ano.
O estudo “Previsão de Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética 2019-2023” foi feito em conjunto pelo ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico -, EPE – Empresa de Pesquisa Energética – e CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.
O documento levou em consideração um crescimento médio da economia brasileira de 2,7% ao ano do PIB entre 2019 e 2023. A agropecuária, a indústria e os serviços avançarão, respectivamente, 2,9%, 3,0% e 2,5% ao ano.
“Ainda em 2019, espera-se que haja retomada do nível de confiança dos empresários e, consequentemente, aumento dos investimentos. Entretanto, um nível maior de investimentos só deve ser alcançado nos anos posteriores, quando um ambiente de maior estabilidade e previsibilidade serão determinantes para o crescimento dos investimentos em infraestrutura”, diz o texto.
A expectativa é a de que a demanda industrial por energia no Sistema Interligado Nacional cresça menos que o consumo das classes comercial e industrial, graças à possibilidade cada vez mais fácil de adesão ao mercado livre de energia por parte dos grandes consumidores. Enquanto espera-se uma alta de 4% ao ano na carga do comércio, e de 3,9% para residências, a indústria deverá registrar um incremento anual de 3,2% nos próximos quatro anos.
As projeções mais recentes mostram uma curva do consumo menor que a prevista anteriormente. Segundo o estudo, a previsão da carga de energia do SIN é de 76.912 MW médios em 2022, 511 MW médios inferior à previsão anterior.
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