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Depois de cair 8,7% em maio, sob impacto da greve dos caminhoneiros, o Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais apontou crescimento de 9,9% em junho, na comparação com o mês anterior. O resultado, porém, foi insuficiente para evitar a queda de 2,1% acumulada no segundo trimestre de 2018.
O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais é definido como a produção industrial doméstica líquida das exportações, que avançou 11,1% em junho, acrescida das importações, que registraram alta de 2,5% no período. Na comparação com junho de 2017, a demanda interna por bens industriais cresceu 4,2% – ou seja, mais que os 3,5% da produção industrial medida pelo IBGE.
Com isso, a demanda manteve o ritmo de crescimento mais intenso (4,4%) que o apresentado pela produção industrial (3,2%) no acumulado de 12 meses. Entre as grandes categorias econômicas, os maiores avanços de junho frente ao mês de maio foram observados nos bens de capital (20%) e bens de consumo duráveis (28,7%).
Nessa mesma base de comparação, a indústria de transformação cresceu 10,1%, compensando a queda ocorrida em maio, enquanto a extrativa mineral registrou alta de 7,7%. Dezessete dos 22 segmentos da indústria de transformação analisados tiveram desempenho positivo em junho frente a maio, com destaque para o consumo aparente de veículos (38,5%) e alimentos (20,2%).
Outros segmentos registraram grande variação, como vestuário e acessórios (de -15,3% em maio para +10,6% em junho), os produtos de madeira (de -11,8% para +11,6%), os produtos químicos (-7,1% para +8,6%) e os produtos de borracha e material plástico (-4,4% para +7,9%).
Confira a íntegra do indicador no blog da Carta de Conjuntura
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