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Apesar de leve desaceleração em relação a 2017, este ano começou bem para a indústria de transformação mundial, indicam dados da United Nations Industrial Development Organization (UNIDO). No primeiro trimestre de 2018, o avanço da produção chegou a 4,2% frente a igual trimestre do ano passado. Nos dois últimos trimestres de 2017 (julho-setembro e outubro-novembro), o crescimento foi de 4,6% e 4,7%, respectivamente. Os setores de média-alta e alta tecnologia subiram acima de 5,0% em janeiro-marco últimos, estimuladas pela a expansão da indústria 4.0 (robotização, automatização e inteligência artificial).
Perda de dinamismo se deve...
No mundo, o maior avanço da produção foi na indústria de máquinas e equipamentos (7,9%), equipamentos óticos, elétricos e computadores (7,2%) e farmacêuticos (7,1%), ainda segundo o economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IRDI), Rafael Cagnin. Nos três setores, a alta nos países emergentes e em desenvolvimento superou a dos países em desenvolvimento, e mais forte na China, no caso de farmacêuticos. Nas economias industrializadas, a alta total da indústria de transformação foi de 2,9%, com destaque para a Europa, com 4,1%.
...ao protecionismo de Trump e da Europa
“Houve, contudo, alguma perda de dinamismo, pois os resultados do quarto trimestre de 2017 tinham sido de 3,5% e 5,0% positivos para o conjunto de economias industrializadas e para Europa, respectivamente”, comenta Cagnin. A UNIDO atribui essa desaceleração da atividade industrial ao maior protecionismo praticado pelos governos dos Estados Unidos e da Europa, cujos efeitos negativos podem ser compensados, no decorrer do ano, pelos incentivos fiscais nos Estados Unidos e também na Alemanha, principalmente.
China continua perdendo ritmo
Dentre os emergentes, a produção de manufaturas na China continua perdendo ritmo: de +7,5% no primeiro trimestre de 2017 para +6,8% no quarto trimestre de 2017, chegando ao primeiro trimestre de 2018 a +6,3%, sempre na comparação interanual. Nos demais países em desenvolvimento e emergentes, cujo aumento de produção ficou em 4,8% em janeiro-março de 2018, também houve desaceleração. No caso da América Latina, a indústria de transformação manteve a recuperação das perdas anteriores, com alta da produção de 2,7% de janeiro-março de 2018.
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No Brasil, avanço superior ao da região
O Brasil teve crescimento mais robusto, de 4,4% – acima da média regional e de outras economias importantes (Argentina, Chile e Uruguai), que avançaram mais de 3%. Já o desempenho do México foi mais fraco, de +1,3%, devido às incertezas relativas à renegociação do NAFTA. “Com a melhora do quadro industrial do Brasil, o país vem melhorando sua posição no ranking internacional de desempenho do setor: do 30º lugar em 2017, em uma lista de 48 países, subimos para o 29º lugar no primeiro trimestre de 2018 e para 26º no acumulado de janeiro a abril”, acrescentou Cagnin.
Oposição disputa a CNC
O presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, será o cabeça da chapa de oposição que vai disputar o comando da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Ele faz dobradinha com o deputado Laércio Oliveira (PP-SE), que preside a Fecomércio-SE, e será candidato a primeiro vice-presidente. É a primeira eleição com duas chapas em quase quatro décadas na CNC. Nesse período, a entidade tem o mesmo presidente, Antonio Oliveira Santos, hoje com mais de 90 anos. A eleição será em setembro. O concorrente de Adelmir Santana, cuja candidatura é patrocinada pelo atual presidente da CNC, é o presidente da Fecomércio-AM, José Roberto Tadros, condenado, em abril, por nepotismo.
Aposta em gestão de franquias
A Domino´s, rede mundial de pizzarias com 215 lojas no Brasil, investe em novos sistemas de tecnologia para melhorar a gestão de franquias. Com o Programa Pulse, a marca quer atrair novos franqueados e fechar este ano com 245 unidades em operação no País. A nova plataforma permite que a Domino´s Brasil esteja ligada em todas tecnologias desenvolvidas pela empresa mundo afora, já que o sistema é integrado ao e-commerce da rede e possibilita vários modos de pedir pizza via meios digitais. “Nos países onde já foi implantado, o sistema chega a melhorar a performance das lojas entre 2% a 5% em lucratividade. Hoje, no Brasil, sete lojas próprias e uma franquia utilizam a ferramenta em projeto piloto antes de expandirmos às franquias”, afirma o diretor geral da rede no Brasil Edwin Júnior.
Eficiência em energias renováveis
A DHL Supply Chain está renovando sua parceria com a líder global de tintas e revestimentos, PPG. A DHL atende a PPG desde 2008, com uma equipe exclusiva e especializada na planta de Sumaré (SP). O escopo abrange o recebimento de matérias primas e produtos acabados, armazenagem, controle de inventário, etiquetagem de itens importados e expedição dos produtos para distribuidores e clientes finais, de acordo com informações da empresa. Como parte do compromisso da DHL e alinhado com o foco da PPG em reduzir substancialmente a emissão de carbono, esse projeto foi desenhado e definido para otimizar a eficiência em energias renováveis. Dentro deste processo, o modelo de carregamento das empilhadeiras foi alterado para o Opportunity Charge, modelo que permite cargas rápidas das baterias e reduz substancialmente o consumo de energia elétrica.
Equilíbrio na modernidade
O desafio global da Mondelēz International é alcançar um equilíbrio entre geração de receita e lucro, e o Brasil, maior mercado da companhia na América, vem ajustando na estrutura como parte de uma estratégia global para impulsionar a produtividade. A Mondelēz Brasil investiu cerca de US$ 100 milhões nos últimos três anos na modernização das fábricas de chocolate de Curitiba e na aquisição de novas tecnologias. Mas é a aquisição de uma fábrica de biscoitos, um investimento de US$ 200 milhões, em Opava, na República Tcheca, que a fabricante sinaliza rumo à construção de uma cadeia de suprimentos de classe mundial com menos complexidade e mais flexibilidade e agilidade, com foco em conquistar nossos consumidores e clientes, diz Daniel Myers, vice-presidente executivo da área de integração da cadeia de suprimentos da Mondelēz International, dona da Lacta, Oreo, Bis, Halls, Sonho de Valsa, entre outras.
Aposentadoria com autonomia financeira
Para muitos especialistas, o sistema previdenciário brasileiro como conhecemos deixará de existir em um futuro próximo. Diante desse cenário, cada vez mais, será necessário o preparo para uma situação em que cada um terá que cuidar do próprio sustento após a “aposentadoria” formal. Para discutir o assunto, a PWN São Paulo (Professional Women’s Network), movimento global que trabalha em prol do equilíbrio da presença de homens e mulheres em posição de liderança, promove hoje, em São Paulo, o debate "Previdência para Mulheres". O encontro terá a participação de Roberta Porcel, líder de Previdência e Serviços Atuariais da AON Brasil; Jusivaldo Almeida dos Santos, vice-presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (ABEFIN); e Giuliana Napolitano, editora executiva de Finanças da revista Exame. No centro do debate: o jeito feminino de investir e como isso ajuda (ou atrapalha) seu planejamento para o futuro.
Voto obrigatório
Pesquisa realizada pela Quorum Brasil, com 3.713 pessoas em 14 capitais brasileiras, mostra que o brasileiro fica dividido quando o assunto é voto obrigatório na eleição. Do total de entrevistados, 46% responderam que votariam na próxima eleição mesmo que o voto não fosse obrigatório. Os outros 54% disseram que não iriam comparecer às urnas caso o voto fosse facultativo. O eleitor também se mostra decepcionado com o atual quadro político. A pesquisa revela que mais de 60% dos entrevistados sabem que o candidato em que votou na última eleição está evolvido em algum tipo de escândalo. E 91% dos entrevistados dizem que vão pesquisar sobre os candidatos antes de irem às urnas e a maioria (84%) pretende compartilhar essas informações.
Missão descarbonização
Responsável por representar o setor de biogás e biometano, que tem o potencial de suprir 44% da demanda nacional de diesel (hoje em torno de 60 bilhões de litros/ano) e 24% da demanda por energia elétrica, a Associação Brasileira de Biogás e Biometano (ABiogás) acaba de chegar dos Estados Unidos, onde conheceu programas de descarbonização e subsídios americanos para a regulação da nova Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio). A missão organizada pelo governo federal contou também com a participação do MME, ANP, UNICA, Ipiranga, Aprobio, Raízen, Copersucar e Plural. Segundo a ABiogás, até 2030, o Brasil deverá produzir 32 milhões m³/dia de biometano, o equivalente a 6.000 novos postos de Bio-GNV, com uma economia de até 50% em relação ao óleo diesel, o que representa 96% menos emissões de gases de efeito estufa.
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