Fonte: Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais - 15/08/07
O crescimento da demanda brasileira, somado à consolidação de novas empresas na Espanha (GSB), México (Sidertul), Peru (Siderperu), Venezuela (Sizuca) e República Dominicana (Inca), impulsionou o faturamento do Grupo Gerdau para R$ 15,3 bilhões, 13,7% a mais em comparação com os seis primeiros meses de 2006. Deste total, 44,7% teve origem no Brasil, 39,3% nos Estados Unidos e Canadá, 11,4% na América Latina (Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru, República Dominicana, Venezuela e Uruguai) e 4,6% na Espanha. O lucro líquido consolidado, nesse mesmo período, atingiu R$ 1,7 bilhão.
"Em continuidade ao desafio estratégico de sermos um dos consolidadores da siderurgia mundial, integramos ao nosso negócio empresas em regiões em que já estávamos presentes, como América Latina e Europa. Apesar de ainda não fazerem parte do balanço do semestre, destacamos também nosso ingresso na Ásia, com o Grupo Kalyani, o que abre oportunidades em um novo continente, e a importante expansão nos Estados Unidos, com o acordo para a aquisição da Chaparral Steel", afirma o diretor-presidente (CEO) do Grupo Gerdau, André Gerdau Johannpeter.
O Grupo Gerdau comercializou 8,2 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos, um acréscimo de 10,2%. Consequentemente, também aumentou a produção, atingindo 8,3 milhões de toneladas de aço (+8,2%) e 7,0 milhões de toneladas de laminados (+ 11,9%). Os produtos laminados são obtidos a partir da transformação do aço em produtos siderúrgicos finais como vergalhões, barras, perfis e fio-máquina.
No Brasil, a expansão dos setores da construção civil e da indústria, principais clientes do Grupo Gerdau, possibilitou um crescimento de 6,4% nas vendas físicas, cujo volume chegou a 2,1 milhões de toneladas. As exportações a partir do Brasil também se mantiveram aquecidas e alcançaram 1,1 milhão de toneladas, o que representa 1,1% de aumento. Para atender a demanda interna e externa, as unidades no País produziram 3,7 milhões de toneladas de aço (+2,5%) e 2,3 milhões de toneladas de laminados (+2,6%).
De janeiro a junho, as unidades no Canadá e Estados Unidos comercializaram 3,7 milhões de toneladas, 4,9% a mais em relação aos primeiros seis meses do ano anterior. Isso se justifica pelos investimentos em infra-estrutura e em obras de construção industrial e comercial, além do crescimento da indústria. No mesmo período, a produção de aço na região evoluiu 2,9%, para 3,6 milhões de toneladas e, a de laminados 7,4%, para 3,5 milhões de toneladas.
As operações na América Latina, exceto Brasil, venderam 55,2% a mais, somando 1,1 milhão de toneladas. De janeiro a junho, a produção de aço nessa região totalizou 862 mil toneladas, o que representa 76,1% de expansão, enquanto a produção de laminados chegou a 954 mil toneladas, crescendo 62,3%.
Na Espanha, as vendas evoluíram 48,2%, alcançando 221 mil toneladas. A produção também se manteve em evolução, com 232 mil toneladas de aço (+39,9%) e 221 mil toneladas de laminados (+53,9%). A consolidação da empresa GSB contribuiu significativamente para esse desempenho.
No semestre, os investimentos em expansão e atualização tecnológica das unidades atingiram US$ 709,1 milhões. As operações no Brasil receberam US$ 483,3 milhões, as plantas industriais no Canadá e Estados Unidos, US$ 84,7 milhões, as unidades na Espanha, US$ 40,2 milhões e as da Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru, Venezuela, Republica Dominicana e Uruguai, US$ 100,9 milhões.
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