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O presidente da Fibria, Marcelo Castelli, anunciou, nesta quarta-feira (28), a construção de uma fábrica de bio-óleo em Aracruz, Norte do Espírito Santo. O investimento previsto é de R$ 500 milhões.
A expectativa é que a planta seja construída em dois anos e comece a produzir em 2020, mas ainda não dá prazo acertado.
A fábrica vai usar cascas e resíduos de madeira de celulose produzidos na própria sede da empresa, no município. O bio-óleo, também conhecido como biopetróleo, pode ser usado como aquecimento doméstico, fertilizantes orgânicos, aditivos e combustível.
“Um dos nossos executivos já mencionou que naquela corrida entre Espírito Santo e São Paulo, o Espírito Santo saiu na frente, o que é fruto do diálogo com o próprio governo municipal e do estado, principalmente’, afirmou Castelli.
Ele destacou que o investimento no estado ainda depende de testes que estão sendo conduzidos nos estados Unidos.
“As empresas americanas têm umas janelas com que elas podem conduzir esses testes. São testes em larga escala”, disse.
Portocel 40 anos
O Portocel, em Aracruz, completou 40 anos nesta quarta-feira (28) e, nesse período, já movimentou mais de 100 milhões de toneladas de celulose.
No evento de comemoração, foram inaugurados os novos guindastes de movimentação de madeira instalados no Terminal de Barcaças. Juntos, os dois empreendimentos somam R$ 85 milhões de investimento e geraram 450 postos de trabalho na execução das obras.
Ampliação de Portocel
O diretor-presidente da Fibria, Marcelo Castelli, reafirmou o projeto de ampliação de Portocel, na área da empresa que funciona no porto, mas disse que ainda não tem prazo para a obra, por causa dos licenciamentos ambientais necessários.
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“Não é um projeto simplesmente como nós fizemos, que para modernização das instalações atuais. É um projeto estruturante, é uma plataforma para o futuro, para mais 40 anos”, afirmou.
A diretora superintendente de Portocel, Patrícia Lascosque, anunciou aumento de 30% a 40% na geração de empregos no local, com a ampliação.
“A ideia é que a gente chegue num total de até 1,2 mil trabalhadores, a depender da etapa do projeto até sua concretização”, falou.
O porto é o único no país especializado no embarque de celulose, sendo que 60% da exportação que é feita no país passa por esse porto. A expectativa é que haja um crescimento ainda maior, já que há um projeto de ampliação do porto.
Com a ampliação, novos produtos serão escoados no local. “Carga geral, carga de projeto, cargas que são compatíveis com a celulose, como produto siderúrgico, mármore, granito, tudo isso pode ser movimentado por Portocel”, disse Patrícia.
Codesa
A Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) já havia anunciado a ampliação do Porto de Barra do Riacho, com previsão de investimentos no valor de R$ 2,5 bilhões.
A expectativa é de que sejam gerados até 17 mil empregos, sendo 14 mil indiretos e três mil diretos - a Codesa não entrou em detalhes sobre essas vagas. No local, estão hoje o Portocel, uma área particular e uma unidade de exploração de gás da Petrobras.
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