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A indústria de autopeças atingiu em agosto 33% de capacidade ociosa, o menor nível desde maio de 2015. A melhora no ambiente decorre da alta da produção de automóveis, caminhões e máquinas agrícolas, que fez o faturamento das fabricantes de autopeças aumentar 20,4% sobre o mesmo período do ano passado.
Como consequência, os índices mensais de emprego no setor mostram pequenos crescimentos desde maio quando comparados com iguais meses de 2016.
Os números foram divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).
Nos quatro canais de venda analisados pelo Sindipeças, a maior alta de faturamento no acumulado do ano, de 34,6%, ocorreu no fornecimento às montadoras. As exportações em reais tiveram queda de 4,4%, mas quando convertidas em dólares registram acréscimo de 7,8% sobre os mesmos oito meses de 2016.
As vendas para o mercado de reposição tiveram crescimento menor, de 6,5%, porque o desempenho do pós-venda foi bom no ano passado. As vendas intrassetoriais (de uma fábrica de autopeças para outra) aumentaram 20%, quase a mesma alta observada no faturamento total do setor.
O levantamento do Sindipeças é feito mensalmente com 60 empresas associadas à entidade, que respondem por 36,2% do faturamento do setor de componentes automotivos.
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