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Após dois meses em testes, os primeiros aerogeradores do Estado de São Paulo entraram oficialmente em operação, na área da usina Porto Primavera. Com investimento de R$ 8,3 milhões, as unidades têm capacidade de gerar por ano até 620 megawatts-hora (Mwh) e fazem parte de um projeto de pesquisa da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) que visa estudar a complementaridade energética das fontes solar, eólica e hidráulica.
O projeto possui 54 meses de duração e sua conclusão está prevista para agosto de 2018 com um custo total de R$ 31 milhões, contabilizando o projeto de pesquisa, a compra dos equipamentos, a instalação e a manutenção. Além das usinas solares e eólicas, estão em funcionamento uma estação solarimétrica e uma estação anemométrica, que completam o projeto de P&D.
"O início da produção de energia elétrica por meio dos ventos é um marco para São Paulo, que comprova seu potencial e viabilidade econômica para adotar o uso da geração de energia eólica em sua matriz energética", afirma o secretário estadual de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles. Segundo ele, o projeto poderá ser replicado no formato de consórcio por empresas e condomínios residenciaisImagem.
Potencial
O subsecretário de Energias Renováveis, Antonio Celso de Abreu Junior, destacou que o Estado de São Paulo possui áreas de boa intensidade de ventos, onde a fonte eólica pode ser uma opção de geração de energia elétrica. Alguns dos municípios com maior potencial de geração por essa fonte são Jaú, na região de Bauru, Capão Bonito e Fartura, na região de Itapeva, Itu, na região de Sorocaba, e Campos do Jordão, no Vale do Paraíba.
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De acordo com levantamento da secretaria de Energia do Estado, São Paulo tem um potencial de aproximadamente 13 mil GWh, com um fator de capacidade médio de 31,3%. Os valores foram calculados a uma altura de 100 metros, considerando restrições pertinentes e velocidades de vento acima de 6,5 metros por segundo, ocupando uma área de 1.134 km².
Se forem consideradas todas as áreas com velocidades acima de 6 metros por segundo, esse potencial de geração subiria para cerca de 72 mil GWh, com fator de capacidade médio de 26,6%.
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