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O faturamento das fabricantes de autopeças com itens de reposição para veículos pesados registrou alta de 11,4% no acumulado de janeiro a maio em comparação com os mesmos meses do ano passado. Para os modelos leves, porém, as empresas registraram queda de 3,6%.
Os números vêm de um estudo recente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças). O novo trabalho dedicado ao mercado de reposição revela uma inversão do que ocorreu em 2016, quando o faturamento com peças para modelos leves fechou o ano com alta (de 5,8%) e o de pesados, em queda (-9,7%).
O desempenho da reposição para pesados atingiu em maio seu melhor índice desde o último bimestre de 2015. A soma dos dois segmentos indica crescimento de 0,7% do faturamento com a reposição sobre os mesmos cinco meses de 2016.
O novo estudo consolidado pelo Sindipeças traz também, entre outras informações, a variação mensal no consumo de combustíveis (diesel, etanol e gasolina) pelo País, fluxo nas rodovias pedagiadas e dados do mercado de serviços de transporte obtidos a partir de informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR).
É importante ressaltar que, por causa do método de cálculo utilizado neste estudo à parte sobre a reposição (elaborado a partir de médias móveis trimestrais), o faturamento positivo em 0,7% no acumulado até maio difere daquele divulgado pelo próprio Sindipeças (-1,3%) em seu relatório periódico em que entram vendas para reposição, para montadoras, intrassetoriais e exportações.
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