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A Fiat Chrysler quer conseguir em 2017 o primeiro ganho de participação de mercado no Brasil em cinco anos, apostando lançamento de novos modelos e em fim da crise no setor automotivo que já dura quatro anos.
O diretor comercial da FCA para o Brasil, Sergio Ferreira, afirmou que a participação de mercado não é o principal objetivo da empresa, mas que não há razão para se acreditar que continuará caindo.
A FCA tem cerca de 18,3 por cento de participação no mercado de carros e comerciais leves no Brasil até agora neste ano ante 19,5 por cento em 2015 e 23,1 por cento em 2012, quando o mercado de veículos brasileiro era quase duas vezes maior do que as atuais 2 milhões de unidades previstas para este ano.
"Nossa participação de mercado no próximo ano não será menor que em 2016", disse Ferreira a jornalistas na quinta-feira. "Deve crescer."
Dois novos modelos no próximo ano devem ajudar a empresa, afirmou o executivo sem dar detalhes. Ele acrescentou que taxas de juros menores e melhora na confiança dos consumidores também devem apoiar o mercado como um todo.
"O mercado brasileiro não vai continuar caindo. Atingiu o fundo em 2016", disse Ferreira. "Se houver crescimento, será modesto, de um dígito (...) Mesmo neste cenário conservador, nós deveremos crescer", disse o executivo.
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