Grupo Renault registra margem operacional de 3,5% no 1º semestre

Fonte: Assessoria de Imprensa da Renault - 26/07/07
   
A Renault obteve uma margem operacional de 722 milhões de euros (3,5% do volume de negócios) no 1º semestre de 2007, graças ao controle dos custos e ao incremento de suas vendas no mercado internacional.

A implantação do Renault Contrato 2009 continua, entrando em sua fase de ofensiva de produto. O Grupo confirma o seu objetivo de margem operacional de 3% para 2007.

No primeiro semestre de 2007, as vendas do Grupo Renault recuaram 3,7% em relação ao 1º semestre de 2006, com 1,27 milhão de veículos. Este resultado traduz desempenhos contrastantes:

- No mercado europeu, as vendas registraram um recuo de 9,1%, com 866.440 unidades.
- Fora da Europa, o Grupo continua a sua expansão, com uma alta nas vendas de 10,2%, atingindo 400.651 unidades, ou seja, 32% de suas vendas mundiais.

A margem operacional aumentou 22% em relação ao 1º semestre de 2006


O volume de negócios da Renault atingiu 20,562 bilhões de euros (-1,4% em relação ao 1º semestre de 2006, levantado por período e método idênticos). A contribuição da Divisão Automotiva para o volume de negócios do Grupo atingiu 19,567 bilhões de euros (-1,5% em relação ao 1º semestre de 2006). A queda das vendas nas Regiões França e Europa foi parcialmente compensada pelo prosseguimento da expansão comercial internacional e pelas vendas de peças, sistemas e veículos completos aos seus parceiros.

O Banco RCI, filial de financiamento das vendas, apresentou, por período e método idênticos, uma contribuição de 995 milhões de euros ao volume de negócios, uma alta de 1% em relação ao 1º semestre de 2006.

A margem operacional do Grupo atingiu 722 milhões de euros, ou seja, 3,5% do volume de negócios, contra 2,8%2 no 1º semestre de 2006.

A Divisão Automotiva obteve uma margem operacional de 455 milhões de euros, ou seja, 2,3% do seu volume de negócios, contra 1,6% no 1º semestre de 2006. Em um contexto pouco promissor, esta evolução favorável está relacionada principalmente à continuidade do controle dos custos:
- Redução dos custos das compras, apesar de uma variação de 147 milhões de euros relacionada à alta dos preços das matérias-primas,
- Redução das despesas gerais,
- Melhoria do desempenho industrial,
- Expansão das atividades internacionais e bom desempenho da linha de veículos utilitários.

As despesas de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) do semestre continuam estáveis, em 1,2 bilhão de euros. A taxa de capitalização das despesas resultou em 54,5%, contra 44,3% no primeiro semestre de 2006, refletindo a intensidade da atividade de desenvolvimento de novos modelos, tendo 25 deles entrado em fase de pré-produção.

A contribuição do Banco RCI para a margem operacional atingiu 267 milhões de euros, contra 269 milhões de euros no 1º semestre de 2006.

A receita operacional atingiu 689 milhões de euros, contra 649 milhões de euros no 1º semestre de 2006.

O resultado financeiro representou 112 milhões de euros contra 36 milhões de euros no 1º semestre de 2006, devido à variação do índice do título de participação (-104 milhões de euros ante 4 milhões de euros no 1º semestre de 2006). Com exceção deste efeito, houve uma melhora de 32 milhões de euros.

A Renault registrou um lucro de 837 milhões de euros a título de sua participação nos resultados das empresas associadas. A contribuição da Nissan - que leva em conta os resultados do 4º trimestre do seu exercício fiscal 2006, bem como os do 1º trimestre do seu exercício fiscal 2007 - atingiu 615 milhões de euros contra 1,013 bilhão de euros no 1º semestre de 2006. Esta diminuição deve-se ao declínio dos resultados da Nissan e à evolução desfavorável da taxa de câmbio iene/euro. A contribuição das empresas associadas - principalmente a AB Volvo - atingiu 222 milhões de euros, contra 199 milhões de euros em 30 de junho de 2006.

O resultado líquido atingiu 1,317 bilhão de euros, ante um lucro de 1,659 bilhão de euros no 1º semestre de 2006.

O resultado líquido por ação atingiu 4,96 euros (6,34 euros no 1º semestre de 2006).

No total, a Divisão Automotiva demonstrou um fluxo de caixa livre3 de 1,339 bilhão de euros. Os capitais próprios atingiram 21,704 bilhões de euros no fim de junho de 2007. O endividamento financeiro líquido da Divisão Automotiva caiu para 861 milhões de euros durante o 1º semestre de 2007, representando 7,2% dos capitais próprios em 30 de junho de 2007, contra 11,5% em 31 de dezembro de 2006.

Perspectivas

A Renault continua a implantação do seu Plano, com a efetivação da sua ofensiva de produto: o Twingo, cujo lançamento continua nos países da Europa, e o Laguna, cuja comercialização será iniciada em outubro de 2007.

 Fora da Europa, o dinamismo do Logan, associado ao sucesso dos modelos Renault lançados no Mercosul e ao bom desempenho da Renault Samsung Motors, permitirá manter o crescimento das vendas.

A Renault confirma o seu objetivo de margem operacional de 3% para o ano de 2007.

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