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Esta é a constatação do presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), João Carlos Marchesan, ao afirmar que o Brasil sente o peso da falta de isonomia, comparado com outros países, no momento em que Donald Trump é eleito presidente dos Estudos Unidos.
“Sempre o Brasil sai atrasado ou na contramão. Enquanto os outros países focam em seus mercados e em suas mãos de obras, nós, que temos 12 milhões de desempregados, estamos indo por outros caminhos, sem contar o processo altíssimo de desindustrialização que vivenciamos nos últimos 10 anos”, destaca Marchesan.
Para o dirigente da Abimaq, apesar da importância do comércio bilateral Brasil-Estados Unidos para o setor de máquinas, é primordial que o país resolva primeiramente a sua problemática interna por meio da adoção de juros civilizados e das reformas fiscal e trabalhista e da PEC dos gastos e da Previdência, para, assim, reduzir o Custo Brasil e conseguir se tornar competitivo.
“Nós pagamos os juros mais caros do mundo. A conta do país nunca vai fechar porque todo mês há queda na arrecadação, gerando aumento no déficit. O país precisa urgentemente se reindustrializar”, acrescenta.
Eleição de Donald Trump
De acordo com Marchesan, no curto prazo, o anúncio da vitória de Donald Trump gerou aumento do Dólar, justamente uma das medidas defendidas pela Abimaq para que haja elevação da competitividade da indústria de brasileira.
“Nós sempre insistimos com o governo que o Brasil precisa ter um câmbio competitivo e previsível para que possamos crescer por meio das exportações”, analisa Marchesan, acrescentando que o crescimento das exportações aos americanos dependerá das condições do câmbio a serem adotadas.
Os Estados Unidos são o principal destino das exportações de máquinas e equipamentos brasileiras, correspondendo a 13% do total das exportações de bens de capital.
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