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O Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) revisou para baixo as projeções do setor. A entidade estima que os fabricantes de autopeças somarão faturamento nominal de R$ 63 bilhões em 2016, R$ 1 bilhão a menos do que o estimado no começo do ano, o que resultará em queda de 4,5% ante 2015. A projeção atualizada para 2017 caiu de R$ 67,1 bilhão para R$ 64,7 bilhões de faturamento, mas ainda assim representará leve alta de 2,7% se confirmada a estimativa do ano atual.
Estimativas da entidade indicam que as cerca de 460 empresas associadas devem investir US$ 414 milhões este ano, 25,1% a menos que em 2015. O número de empregados deve chegar a 164 mil trabalhadores até o fim de 2016, 4,4% a menos que no ano passado. A queda do número de empregos só não é maior pela utilização de bancos de horas, férias coletivas, reduções de jornada e salário e o Programa de Proteção ao Emprego (PPE).
Devido à queda expressiva da produção de veículos no País, a balança comercial de autopeças deve encerrar o ano com saldo negativo de US$ 4 bilhões este ano, valor 28% inferior ao anotado em 2015 e cerca de 60% menor que o de 2014, quando beirou os US$ 10 bilhões. As exportações devem crescer por volta de 5%, para US$ 7,95 bilhões, enquanto as importações cairão 9%, para US$ 11,97 bilhões.
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