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A venda de motos em junho foi a pior de 2016 ao registrar 80,9 mil emplacamentos, uma queda de 6,4% ante o mês anterior. A média diária de licenciamentos também foi a pior do ano, ficando abaixo das 3,7 mil unidades.
Com fracos resultados desde o começo do ano, o segmento anotou de janeiro a junho 547,1 mil unidades lacradas, registrando queda de quase 15% ante os mesmos seis meses do ano passado. Os números do período são os piores desde o primeiro semestre de 2005 e foram revelados pela Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionários.
Além da retração que ocorre em todos os segmentos de veículos, a queda para as motos em junho se explica pela redução gradativa nos licenciamentos de ciclomotores usados (que “contaminam” os números de duas rodas desde o fim de 2015) e também no menor número de negócios no Nordeste em razão das festas juninas.
Com 375,5 mil unidades licenciadas no semestre, a líder Honda registra queda de 27,7% ante o primeiro semestre do ano passado. A Yamaha, segunda colocada, teve 56,4 mil licenciamentos e recuou 25,8%. A Suzuki, que figurou até o início da década como terceira maior fabricante, ocupa agora o sétimo lugar e registrou apenas 7,2 mil motos emplacadas em seis meses, anotando queda de 36% ante o mesmo semestre de 2015.
Das fabricantes com tradição em alta cilindrada, a maior queda, de 34,6%, permanece com a Harley-Davidson, que teve 2.081 licenciamentos no semestre.
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