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Com 14 motores elétricos integrados em uma asa de design inédito, a Nasa planeja testar a propulsão elétrica utilizando um avião experimental batizado de X-57.
"Com o retorno do X-aviões pilotados para as pesquisas da Nasa - o que é uma parte fundamental do nosso projeto de 10 anos chamado Novos Horizontes da Aviação - o X-57, com dimensões comerciais, será o primeiro passo na abertura de uma nova era da aviação," anunciou o administrador da Nasa, Charles Bolden.
Os X-aviões, sempre chamados de aviões do futuro, têm um longo histórico. O primeiro foi o X-1, que se tornou o primeiro avião a voar mais rápido que a velocidade do som, em 1947. O X-37 está em operação, sendo uma espécie de ônibus espacial não-tripulado.
Atualmente, o mais futurístico dos X-aviões é um avião supersônico de passageiros, ainda sem numeração.
A Nasa já anunciou que pretende construir pelo menos cinco X-aviões com dimensões equivalentes às dos aviões comerciais que eles pretendem substituir. O objetivo - assim como no X-57 - inclui a demonstração de tecnologias avançadas para reduzir o consumo de combustível e as emissões de poluentes e de ruído. Com os demonstradores em escala comercial, a expectativa é que sua introdução no mercado seja acelerada.
O conceito e os objetivos são bem diferentes de um outro avião elétrico da Nasa, projetado para pousos e decolagens verticais.
Maxwell
O X-57 não será construído do zero. Os engenheiros estão modificando um bimotor P2006T, fabricado pela italiana Tecnam.
Sua asa original e seus dois motores de pistão serão substituídos por uma asa longa e fina, onde serão incorporados 14 motores elétricos - 12 no bordo principal, para decolagens e aterragens, e um motor maior em cada ponta da asa, para uso em altitude de cruzeiro.
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Os engenheiros da Nasa esperam validar a teoria de que a distribuição de energia elétrica através de um grande número de motores integrados resulte em uma redução de cinco vezes na energia necessária para que um avião de porte comercial voe a 280 km/h, reduzindo os custos operacionais dessas pequenas aeronaves em até 40%.
O X-57 também já atende pelo apelido de "Maxwell", uma homenagem a James Clerk Maxwell, o físico escocês do século 19 que fez os trabalhos pioneiros sobre eletromagnetismo, lançando as bases para as teorias de Einstein - embora pouco conhecido do público, Maxwell é considerado da mesma "estatura" científica que Newton e Einstein, tendo feito a ponte entre os dois.
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