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A ZEN, fabricante impulsores de partida e polias de alternadores, é um caso raro na indústria brasileira de autopeças. Enquanto muitas empresas enfrentam a possibilidade de quebrar, a companhia segue em expansão mesmo na crise. Em 2015 o faturamento avançou 13% e as vendas somaram 9 milhões de componentes. “Esperamos repetir esse crescimento em 2016, com aumento de 12% a 14%”, aponta o presidente, Gilberto Heinzelmann.
Para apoiar esta expansão, a empresa anuncia investimento da ordem de R$ 3 milhões para ampliar a linha de tensionadores e garantir cobertura maior do mercado. A gama da ZEN já alcança 86% da frota circulante de veículos e a ideia é chegar mais perto de uma cobertura total. Os componentes são fabricados em planta na cidade de Brusque, em Santa Catarina. “Já temos posição consolidada com a nossa linha elétrica e queremos ampliar a presença da linha mecânica, segmento que inclui tensionadores”, esclarece.
O segredo da ZEN para crescer em plena crise no setor automotivo é equilibrar os negócios entre fornecimento a montadoras, ao mercado de reposição e exportações, aponta Heinzelmann. Cerca de 65% do faturamento da companhia vem de vendas a outros países. O principal mercado está na América Latina, mas os negócios chegam a mais de 60 países, com operação comercial nos Estados Unidos, escritório na China e uma série de distribuidores globais.
“Por isso vamos alcançar as nossas metas financeiras. A queda do mercado brasileiro tem sido mais do que compensada com as nossas exportações”, conta Heinzelmann, sem esboçar nenhum pessimismo. Ele diz que, no passado, a companhia encontrou o caminho para a rentabilidade ao manter a coerência de sua linha de produtos, priorizando alguns segmentos, e investir em manufatura enxuta.
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