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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou hoje (17) a pesquisa Sondagem Industrial com dados de fevereiro. Eles mostram que a evolução da produção passou de 39,7 pontos para 42,2 pontos. Outro indicador, que mede a evolução do número de empregados, passou de 41,4 pontos para 42,8 pontos. Pelos critérios da CNI, os índices variam de zero a cem pontos e valores abaixo de 50 pontos indicam retração da atividade e do emprego.
Em fevereiro, a indústria operou, em média, com 62% da capacidade instalada e se manteve no piso da série histórica. Na comparação com fevereiro de 2015, o percentual foi 4 pontos a menos, informou a CNI. Os dados indicam, também, que os estoques permaneceram no nível planejado, cujo índice foi de 49,7 pontos, em torno da linha de 50 pontos.
Queda no pessimismo
Houve redução no pessimismo, mas as perspectivas dos empresários em março para os próximos seis meses continuam negativas. O índice de expectativa de demanda subiu de 45,6 pontos para 46,9 pontos no período e o de compras de matérias-primas foi de 43,6 pontos para 45,2 pontos.
As perspectivas para o número de empregados subiram de 42,1 pontos, em janeiro, para 43 pontos, em fevereiro. Como os indicadores estão abaixo de 50 pontos, na análise da CNI, as perspectivas são de queda na demanda, na compra de matérias-primas e no emprego.
Os empresários estão confiantes apenas em relação ao aumento das vendas externas. O índice de expectativa de quantidade exportada continua acima de 50 pontos, ao registrar 52,6 pontos. A Sondagem Industrial foi feita entre 1º e 10 de março com 2.391 empresas, das quais 1.023 são pequenas, 837 são médias e 531 de grande porte.
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