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A General Motors entregou ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul (SP) um conjunto de condições para aceitar um novo período de layoff, que significa a suspensão temporária dos contratos de trabalho. A proposta envolve cerca de mil trabalhadores, que continuariam com seus contratos suspensos por mais cinco meses a partir de 8 de abril (e prorrogáveis por mais dois meses). Uma das condições para evitar as demissões é o congelamento dos salários em 2016. A correção seria paga em forma de abono.
Para 2017, metade da correção seria incorporada aos salários e o restante entraria em forma de abono. Em 2018, a reposição da inflação voltaria ao normal a partir da data-base. Segundo o sindicato, os itens apresentados pela montadora serão analisados e uma nova reunião está agendada para quarta-feira (16). De acordo com o sindicato, a intenção da empresa é demitir trabalhadores em layoff e da produção caso não haja acordo.
Outras condições levadas ao sindicato pela GM são a retirada de cláusulas dos trabalhadores com doença profissional, redução do adicional noturno dos atuais 30% para os 20% previstos na CLT e compensação do banco de horas aos sábados quando o mercado reaquecer.
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