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A Embraer tinha no final do ano passado 1,368 bilhão de reais a receber da Aeronáutica, ligados ao desenvolvimento do jato de transporte militar KC-390 e à modernização da frota de caças da Força Aérea, disse o vice-presidente financeiro da empresa, José Filippo, em teleconferência nesta quinta-feira.
O valor apresenta pouca mudança em relação ao fim de julho do ano passado, quando a fabricante disse que o governo federal devia cerca de 370 milhões de dólares à companhia.
A fabricante de aeronaves estendeu o cronograma para o KC-390 diante da redução do orçamento do governo federal para o setor em meio ao ajuste fiscal. A empresa tem previsão de certificação do cargueiro no segundo semestre de 2017 e início das entregas em 2018. "Todo o desenvolvimento segue com esse objetivo de cronograma", afirmou Filippo.
Comentando o pedido de recuperação da Republic Airways, importante cliente da Embraer, na semana passada, Filippo disse que a provisão feita pela brasileira ligada à concordata da norte-americana pode ser alterada.
A Embraer provisionou 390,6 milhões de reais no quarto trimestre, valor relacionado a certas obrigações de garantia financeira. O número pode subir ou cair dependendo da evolução das negociações com a companhia.
As ações da Embraer tombavam quase 11 por cento às 12h36, enquanto o Ibovespa tinha valorização de 1,8 por cento.
Sobre a possibilidade de encomenda de aeronaves do Irã, após o fim do embargo comercial contra o país, Filippo afirmou que há algumas restrições do país que ainda não terminaram e que a empresa precisa seguir, mas que a Embraer olha o mercado iraniano com atenção.
O presidente da Embraer, Frederico Curado, havia dito na semana passada que a companhia estava em discussões preliminares com o Irã sobre vendas de aviões, com foco em aviação comercial.
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