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A Case IH admite a possibilidade de queda nas vendas de colheitadeiras em 2016, mas ainda espera vender entre 750 e 800 unidades desse equipamento até o fim do ano na soma dos novos modelos da Série Axial-Flow 130 e de outras opções fabricadas no Brasil.
A produção será ainda maior porque as novas máquinas ampliam as perspectivas para o mercado externo: “Vamos vender a Série 130 em toda a América Latina”, afirma o vice-presidente da Case IH, Mirco Romagnoli.
As quatro novas máquinas são todas produzidas em Sorocaba (SP), diferentemente do que ocorria com linha anterior, parcialmente montada em Curitiba (PR). Apesar da mudança, a unidade do interior paulista começou 2016 com 1,3 mil funcionários, 7% a menos do que no início do ano passado.
O desemprego reflete a queda que atinge o setor de máquinas, ainda que a produção no campo venha atingindo recordes. A venda de equipamentos agrícolas e rodoviários recuou 34,5% em 2015 em relação ao ano anterior, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anvafea).
Olhando só as colheitadeiras a retração no período foi ainda maior, 39,3%. “Em 2016 elas cairão menos do que outras máquinas”, acredita o diretor de vendas Cesar di Luca. O executivo aposta na força de sua rede de distribuição, que cresceu de 29 concessionárias em 2005 para 135 em 2015. Di Luca afirma que não houve fechamentos, mas substituições de pontos de venda, e diz que em 2016 serão abertas dez novas casas.
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