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Depois da Toyota paralisar a produção de suas duas fábricas em Indaiatuba e Sorocaba (SP), responsáveis pela montagem de Corolla e Etios, Ford e General Motors também param devido à falta de componentes fornecidos pela Intetrim e Trimtec, fabricantes de peças estofadas para bancos e tetos dos veículos.
Os 715 trabalhadores das duas fornecedoras com fábricas em Caçapava (SP) decidiram na quinta-feira (26) manter uma greve que já dura 15 dias após terminar sem acordo a audiência de conciliação realizada na última terça-feira (24) entre o sindicato e a direção das empresas que pertencem ao Grupo Antolin. A data do julgamento da greve ainda não foi confirmada.
Segundo o sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos e Região, os empregados pedem aumento de 12% de reajuste, abono de R$ 1,5 mil, vale refeição, PLR (participação nos lucros e resultados) sem metas em 2016 e estabilidade dos empregos por 120 dias, além de manutenção do plano de saúde atual cuja mudança está programada para o dia 13.
Os funcionários também reivindicam a mudança na representação sindical, que atualmente é feita pelo Sindicato dos Têxteis de Taubaté. Eles exigem ser enquadrados como metalúrgicos, uma vez que Trimtec e Intertrim produzem peças para veículos.
Por falta do forro do teto para o New Fiesta hatch, a linha de montagem da Ford em São Bernardo do Campo (SP) parou na quinta e na sexta-feira. A General Motors também paralisou as linhas das unidades de São José dos Campos e (SP) e Gravataí (RS) por falta de componentes. Incluindo a Toyota, as montadoras dispensaram do trabalho cerca de 11 mil trabalhadores.
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