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A Companhia Siderúrgica Nacional teve prejuízo líquido de 532,6 milhões de reais no terceiro trimestre, mais que o dobro do resultado negativo sofrido no mesmo período do ano passado e pressionado por variação cambial além de quedas nas vendas de aço e minério de ferro.
A empresa teve geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 853 milhões de reais para o período de julho a setembro, uma queda anual de 13 por cento.
Analistas esperavam, em média, prejuízo de 709 milhões de reais para a CSN no terceiro trimestre e Ebitda de 807 milhões.
O resultado da companhia veio depois que a Usiminas anunciou Ebitda ajustado negativo de 65 milhões de reais para o terceiro trimestre e prejuízo líquido de 1,04 bilhão de reais.
A CSN teve queda de vendas de aço de 7 por cento no terceiro trimestre, pressionada por recuo nas vendas no mercado brasileiro, mas contida por expansão da participação das vendas em subsidiárias no exterior, que cresceu de 25 para 39 por cento no total do volume vendido de 1,191 milhão de toneladas. Já as vendas de minério de ferro caíram 2 por cento, a 7,585 milhões de toneladas.
A empresa informou um resultado financeiro negativo de 1,549 bilhão de reais para o terceiro trimestre ante dado também negativo reportado no ano passado de 944 milhões de reais.
O nível de endividamento da empresa, um dos principais pontos de atenção do mercado e que tem obrigado a CSN a estudar venda de ativos como terminal de contêineres no Rio de Janeiro, voltou a subir, chegando a 6,6 vezes o resultado da dívida líquida sobre Ebitda ao final de setembro. Em junho, a relação era de 5,6 vezes e em setembro do ano passado, de 3,2 vezes.
A CSN terminou o terceiro trimestre com dívida líquida ajustada de 23,4 bilhões de reais, um incremento de 33 por cento sobre o mesmo período de 2014. Já o caixa subiu 1 por cento, a 12,2 bilhões.
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