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Por causa de notícia divulgada pelo jornal baiano A Tarde no último dia 9, relatando que a JAC Motors teria perdido o interesse em construir a fábrica em Camaçari (BA), a empresa reafirmou a intenção de erguer a unidade. “Perdeu-se a pressa, mas o trabalho continua”, diz o diretor de assuntos corporativos da JAC Motors, Eduardo Pincigher.
A empresa ainda aguarda o empréstimo de R$ 120 milhões aprovado há mais de um ano pela Desenbahia, agência de fomento do Estado, para começar a erguer a fábrica. O investimento total previsto era de R$ 1 bilhão e a capacidade produtiva, de 100 mil unidades anuais.
Em nota, a JAC informa que em razão do cenário econômico a empresa “vem trabalhado diuturnamente, no Brasil e na China, bem como com a colaboração do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e do governo da Bahia, na reconfiguração de seu projeto fabril para a atual realidade do mercado automotivo brasileiro, o que envolve, naturalmente, um novo cronograma de implantação de forma ‘faseada’”.
Sobre o novo cronograma, Pincigher diz que há questões em discussão com o governo baiano relacionadas ao próprio financiamento e também a logística, instalação de fornecedores no entorno da fábrica e treinamento de mão de obra. A previsão inicial era inaugurar a unidade no fim de 2014.
Mau agouro
Um ex-prefeito de Camaçari demonstrou o desejo de desenterrar o JAC J3 colocado numa espécie de cápsula do tempo em 26 de novembro de 2012, dia em que foi descerrada a pedra fundamental da fábrica. Em entrevista a uma emissora de rádio, o pré-candidato à prefeitura nas eleições de 2016, José Tude, usou as expressões “cápsula do nunca” e “semente maldita” para classificar o hatch.
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