Indústria catarinense mantém crescimento

Fonte: A Tribuna - 10/07/07

A produção industrial de Santa Catarina cresceu 3,4% entre abril e maio, já descontadas as influências sazonais, segundo números divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A indústria do Estado não registra taxa negativa desde setembro de 2006, período em que acumulou crescimento de 8,9%.

Na comparação maio 2007/maio 2006, a produção industrial catarinense mostra expansão de 7,1%, com oito dos onze ramos industriais pesquisados assinalando taxas positivas. A influência de maior destaque no total da indústria veio de alimentos (13,3%) e, em menor escala, de máquinas e equipamentos (8,9%). O maior impulso veio da fabricação de carnes e miudezas de aves, no primeiro setor, e de refrigeradores e congeladores, no segundo.

Segundo o IBGE, também contribuíram para o aumento na atividade os setores de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (16,2%), veículos automotores (7,8%), celulose e papel (7,1%) e vestuário (8,8%). Entre os três segmentos que apontaram taxas negativas, o que mais pressionou a média global foi metalurgia básica (-5,9%), que tem a maior parte dos produtos pesquisados assinalando recuo na produção.

Dez regiões mostraram crescimento no mês

Santa Catarina foi uma entre as dez regiões brasileiras pesquisadas pelo IBGE onde a produção industrial brasileira cresceu no mês de maio em relação a abril (dados já com ajuste sazonal).

Das 10 regiões que tiveram crescimento, sete mostraram expansão igual ou superior à média nacional (1,3%) -como SP (que detém o maior peso no índice), que teve alta de 1,3%. O maior crescimento percentual foi registrado no estado de Goiás, com alta de 6,1%.

A produção só não cresceu nos Estados do Rio de Janeiro (-0,2%), Paraná (-0,7%), Rio Grande do Sul (-1,1%) e Amazonas (-2,5%).

Em 12 meses, Estado cresceu 7,1%

Na comparação com maio de 2006, 12 regiões apresentaram crescimento na produção. Nessa comparação, os maiores avanços foram os registrados em Pernambuco (9,7%), no Rio Grande do Sul (9,5%), em Minas Gerais (8,5%) e em Santa Catarina (7,1%). Por outro lado, houve recuo em Goiás (-0,2%) e no Amazonas (-1,9%).

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