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Os materiais celulares, mais conhecidos na forma de espumas metálicas, já têm lugar garantido em aplicações estruturais de alto desempenho.
Esse lugar agora se ampliou com a criação de uma "espuma metálica sintática" que também é flexível.
Espumas sintáticas são materiais compósitos com a estrutura repleta de partículas ocas. O termo sintático significa "colocar junto" as nanopartículas ocas, que resultam em baixa densidade, elevada relação resistência/densidade, baixo coeficiente de expansão termal e até transparência a determinadas ondas, como radar e sonar.
O material, formado por uma espuma metálica recoberta dos dois lados por folhas de fibra de carbono, é extremamente leve, flexível e tem a capacidade de suportar deformações e absorver energia.
Espuma sintática
As espumas metálicas são materiais altamente porosos e resistentes, mas a tecnologia para sua fabricação é um segredo guardado a sete chaves porque é muito difícil controlar o tamanho e o formato dos poros que dão ao material suas propriedades mais interessantes.
Mohammed Omara, da Universidade Nova Iorque, resolveu esse problema usando partículas ocas de óxido de alumínio para prover os poros do material. Como o processo de fabricar as nanopartículas ocas é mais simples, o material compósito é criado exatamente com as características desejadas.
A equipe também conseguiu pela primeira vez fabricar uma espuma metálica sintática na forma de um sanduíche, o que mantém a flexibilidade e a capacidade de absorção de energia no material compósito resultante.
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