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A ZF fez sua primeira apresentação à imprensa global após a compra da norte-americana TRW, concluída em maio deste ano, que tornou o grupo o terceiro maior fabricante de autopeças do mundo, atrás apenas da Bosch e da Continental. A companhia foi bastante cuidadosa ao falar dos planos para o futuro e procurou não detalhar as estratégias para esta nova etapa, mas deu sinais de que pretende evoluir rapidamente. “Para nós um mais um não será igual a dois. Queremos multiplicar, trazer mais do que isso”, apontou Peter Lake, vice-presidente de vendas e desenvolvimento de negócios.
Somados os faturamentos das duas companhias, o resultado de 2014 chegou a € 30 bilhões, com € 1,6 milhão aplicado na área de pesquisa e desenvolvimento. São 134 mil funcionários espalhados pelos 40 países onde as companhias têm operação. A aquisição teve valor estimado em US$ 12,4 bilhões.
A integração completa dos negócios levará de três a cinco anos. Inicialmente a TRW será a quinta divisão da ZF, especializada em sistemas de segurança ativa e passiva. As outras unidades de negócio permanecerão as mesmas: chassis, powertrain, veículos comerciais e tecnologia industrial. “Vamos manter a marca TRW, que é muito forte no mercado”, explica Lake. Na segunda etapa do processo de integração aumentará a colaboração entre as duas companhias. Para a terceira e última fase, está prevista a integração total dos negócios.
A compra da TRW foi estratégica para que a ZF permaneça competitiva no fornecimento de tecnologia para a indústria automotiva, já que a empresa acrescentou ao portfólio soluções cada vez mais demandadas, como sistemas de frenagem, de segurança e de assistência ao motorista, essencial para a evolução dos carros autônomos.
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