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Trata-se de carro urbano de dois lugares equipado com portas em estilo tesoura e muito vidro - um estilo que agradaria os fãs da série Jornada nas Estrelas.
O veículo usa quatro motores elétricos para deslocar seus 748 quilos a uma velocidade de até 64 quilômetros por hora. As rodas, no entanto, são sua grande atração.
Manobras radicais
As rodas são articuladas nas extremidades dos eixos, liberando o carro para girar em torno de si mesmo sem sair do lugar.
E para o deleite de alguns motoristas que ainda sofrem com suas balizas na hora de estacionar, o EO pode virar as quatro rodas a um ângulo de 90 graus e entrar de lado em uma vaga.
A máquina também consegue a proeza de se deslocar na diagonal, ao mover todas as rodas para a mesma direção.
Para caber nas vagas mais estreitas, o EO tem um truque na manga. A parte de trás da cabine se ergue, junto com o motorista, e seus eixos se unem por baixo, fazendo o carro se encolher de 2,5 metros para 1,5 metro – mais curto do que uma Vespa.
Robô disfarçado
Assim como todo bom Transformer, o EO é, na realidade, um robô disfarçado.
Ele foi desenvolvido pelo Centro de Pesquisa em Inteligência Artificial da Alemanha. E, igual ao carro automático do Google, o EO é dotado de uma série de sensores – como câmeras e scanners – que transmitem a eles informações sobre o entorno em tempo real.
Conforme sua inteligência artificial for melhorando (e seus criadores asseguram que isso vai ocorrer, assim como as baterias se tornarão mais eficientes e leves), o EO vai ter a capacidade de dirigir e estacionar sozinho, além de ser capaz de ir buscar seu dono quando for chamado.
As futuras repetições do sistema de inteligência devem permitir que vários carros se unam em comboio (ou "pelotões", como preferem seus criadores) para viajar na estrada, o que permite mais eficiência de energia e segurança.
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Já os motoristas, que não precisarão mais conduzir, poderão conversar uns com os outros por uma rede, ler ou comer, por exemplo.
Os pelotões também poderão incorporar módulos de carga ou veículos de apoio de recarga das baterias. É inegável que o EO representa muitas ideias pensadas "fora da caixa".
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