Güring: na contramão da crise

Há 25 anos no país a Gühring enxerga oportunidades para crescer mesmo na crise.

No momento em que grandes fabricantes do setor de ferramentas cancelam sua participação na Feimafe 2015, o principal acontecimento do segmento de máquinas-ferramentas da América Latina e um dos maiores do mundo, a alemã Gühring, em respeito a seus clientes, marca sua presença no evento em grande estilo, com um estande de 150 m², onde mostrará seu portfólio de ferramentas e serviços.

A despeito da crise econômica que assola o país, a Gühring continua acreditando no potencial do mercado brasileiro, tanto que em 2014 investiu 10 milhões de euros na sua nova planta industrial em Salto (SP). “A Gühring tem visão delongo prazo e acredita que pode ganhar mais espaço no mercado, mesmo com a desaceleração da economia”, ressalta Jorge Jerônimo, diretor-geral da empresa no Brasil. O executivo argumenta que as crises econômicas são difíceis de prever, “elas eclodem de tempos em tempos na Europa, nos EUA, no Brasil, na Ásia e as empresas não podem se dar ao luxo de serem paralisadas por elas”.

Jerônimo lembra que a economia brasileira é sétima do mundo e que o momento é de aposta.“O país precisa ampliar a sua matriz energética, precisa investir pesado em hidrelétricas e energia eólica, e isso deverá alavancar o setor de usinagem pesada em um futuro próximo”, exemplifica. O executivo menciona ainda a indústria automotiva brasileira, a quinta maior do mundo, e a de autopeças como uma das principais do mercado internacional.

Lembra que o Brasil tem o quarto maior parque industrial aeroespacial do mundo. “São todos clientes potenciais da Gühring e por isso temos que investir, acreditar e inovar. Lamentar não irá solucionar as dificuldades pela qual a nossa indústria está passando. Só investindo em modernização, produtividade e excelência é que conseguiremos manter nossos clientes e ajudá-los a superar suas dificuldades e conquistar novos negócios”, finaliza o diretor.


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