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O dólar à vista reduziu as perdas ante o real na tarde desta quarta-feira (13) e operava perto da estabilidade após o anúncio do fluxo cambial negativo de US$ 2,558 bilhões de 4 a 8 de maio, que mostrou grande saída de divisas do País. Mais cedo, a moeda caiu com força, em uma reação a dados fracos das vendas no varejo dos Estados Unidos e pressionada pelo viés de baixa generalizado no mercado internacional.
Por volta das 15h15, o dólar operava estável, cotado a R$ 3,024, mostrando-se com pouca força para se firmar no campo positivo por causa do movimento no exterior. Na máxima do dia, o dólar bateu R$ 3,029; na mínima, a moeda chegou a R$ 2,982. Na mesma faixa horária, o Ibovespa recuava 0,78%, aos 56.350 pontos.
Durante a manhã, o apetite dos investidores por ativos considerados mais arriscados foi estimulado pelos números do PIB da zona do euro no primeiro trimestre, com crescimento das quatro maiores economias do bloco (Alemanha, França, Itália e Espanha) pela primeira vez em cinco anos, além dos dados de vendas no varejo e produção industrial da China piores que o esperado e que fortalecem as expectativas por novos estímulos. É esse contexto que dá impulso hoje às divisas de países emergentes e exportadores de commodities em âmbito global.
Os investidores repercutem ainda declarações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Em Londres, em palestra na Bolsa de Valores britânica, ele falou de Banco Central "muito vigilante" e defendeu o ajuste fiscal. Também monitoram a reunião do vice-presidente da República, Michel Temer, com líderes da base aliada no Congresso e ministros para negociar a votação da Medida Provisória 664, que endurece o acesso a benefícios previdenciários.
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