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O valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria diminuiu 0,9% em fevereiro ante janeiro, já descontados os efeitos sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado, o índice acumula queda de 5,2% no ano e recuo de 2,5% em 12 meses.
Na passagem do mês, houve influência negativa do setor extrativo (-17,9%), afetado especialmente pela base mais alta devido ao pagamento de participação nos lucros e resultados em importante empresa do setor no mês anterior.
A indústria de transformação também registrou queda no valor real da folha de pagamento (-0,4%).
Em relação a fevereiro de 2014, a folha de pagamento real registrou recuo de 6,1% em fevereiro deste ano, a nona taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto e a mais intensa desde abril de 2003 (-6,8%).
As perdas nesta base foram registradas em todas as 18 atividades pesquisadas.
Os principais impactos negativos vieram de meios de transporte (-10,2%), indústrias extrativas (-12,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-12,6%), máquinas e equipamentos (-5,8%), produtos de metal (-11,2%), metalurgia básica (-7,0%), outros produtos da indústria de transformação (-8,1%), minerais não-metálicos (-5,2%), borracha e plástico (-4,1%) e calçados e couro (-7,7%).
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