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O Brasil fechou o ano de 2014 com déficit de US$ 9 bilhões na balança comercial de autopeças. O número ficou 8,98% abaixo do registrado em 2013, contrariando a expectativa do setor, de saldo negativo acima dos US$ 10 bilhões para o ano. As importações, de 163 países, somaram US$ 17,35 bilhões, com redução de 12,2% sobre o total registrado em 2014. Os embarques caíram 15,4%, para US$ 8,34 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) a partir de informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
O maior destino dos componentes brasileiros continua sendo a Argentina, mas os embarques para o país vizinho recuaram em 25% no confronto com 2013. O segundo maior comprador do Brasil foram os Estados Unidos, com ligeira alta inferior a 1%. Para México e Alemanha, respectivamente terceiro e quarto maiores destinos dos itens brasileiros, houve recuo de 14,8% e 22,7%.
No caminho inverso, os Estados Unidos lideraram a venda de autopeças ao Brasil, com US$ 2,05 bilhões. Colada nos EUA vem a Alemanha, com pouco mais de US$ 2 bilhões em produtos automotivos. As compras dessas duas nações recuaram em mais de 8%.
A retração na produção brasileira de automóveis e caminhões reduziu de maneira acentuada a importação de autopeças do Japão (-19,5%), Argentina (-19%), França (-19,7%), Itália (-26,6%), Suécia (-22,4%) e Espanha (-40,9%).
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