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A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) assinaram na segunda-feira (10) um protocolo de intenções com vigência de cinco anos.
O objetivo é promover atividades de pesquisa; orientação conjunta de estudantes de pós-graduação; intercâmbio de estudantes, pesquisadores e docentes; e disseminação de resultados de pesquisas por meio de publicação na área de política e gestão de ciência, tecnologia e inovação da indústria aeroespacial.
O documento foi firmado pelo reitor José Tadeu Jorge e Leonel Perondi, diretor do Inpe. “O Inpe é um instituto de pesquisa bastante tradicional, consolidado, que tem prestado grandes contribuições em várias áreas que também são tratadas pela Unicamp. Estabelecer uma parceria como essa possibilita as duas instituições se complementar e contribuir ainda mais nas áreas em que atuam”, disse Tadeu Jorge.
Perondi lembrou que as duas instituições, por meio do Departamento de Política Científica Tecnológica (DPCT), vêm realizando estudos conjuntos de política industrial, da própria indústria e de capacitação na parte de análise espacial.
“Ao longo dos anos foram diversos estudos sobre esses arranjos de política industrial. Este protocolo expressa uma formalização que vai além dos trabalhos acadêmicos esporádicos, visando a uma relação mais contínua, com trabalhos em novo formato e tempos de duração”.
Plataforma
O professor André Furtado, do DPCT, explicou que o protocolo é voltado à área da política e gestão da inovação aplicada ao setor aeroespacial.
“Está se criando uma plataforma para que se desenvolvam cooperações entre Unicamp e Inpe, uma instituição com atuação multifacetada, focando o campo científico, tecnológico e da inovação, e promovendo atrás de si uma indústria de fornecedores para o segmento espacial. Isso envolve tanto política científica como política industrial, interface na qual o DPCT vem atuando bastante”.
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Na oportunidade, Perondi proferiu palestra sobre “Os preparativos para o lançamento do satélite Cbers-4”, programado para dezembro próximo. “Estamos lançando o quinto satélite desta cooperação com a China. Tivemos o Cbers-1 em 1999, o Cbers-2 em 2007 e o Cbers-2B em 2007, sendo que todos operaram em órbita cumprindo a sua missão de gerar imagens do território nacional com grande número de aplicações. Em dezembro de 2013 perdemos o Cbers-3 devido a problemas com o lançador chinês”.
Também participaram do encontro no gabinete do reitor os professores Roberto Perez Xavier, diretor do Instituto de Geociências (IG); Leda Maria Gitahy, chefe do DPCT; André Tosi Furtado, também do DPCT, e André Luiz Sica de Campos, da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA).
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