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A ABB irá fornecer um sistema de distribuição de energia de 34,5kV, com base na tecnologia de painéis isolados a gás (GIS), para a principal fábrica de celulose da Klabin que está sendo construída em Ortigueira (Estado do Paraná), Brasil.
O contrato, registrado no segundo trimestre de 2014, está avaliado em U$ 20 milhões e inclui os serviços de projeto, fornecimento, comissionamento e start-up. A solução da ABB apresenta tecnologia de ponta, como o Is-limiter, dispositivo de chaveamento de energia mais rápido do mundo, e gabinete de modularidade. O sistema de energia da nova fábrica permitirá que a usina gere eletricidade excedente para venda de volta à rede. A engenharia para o sistema já está em andamento. A implementação e o comissionamento serão realizados no segundo trimestre de 2015.
ABB e Klabin têm trabalhado juntas desde o início dos anos 80, em muitos projetos, tais como sistemas de média e alta tensão, processo de eletrificação, motores, controle de qualidade e automação, em várias fábricas da Klabin nos processos de celulose ou de papel.
A fábrica em Ortigueira será autossuficiente em energia elétrica, gerando 270MWh de energia. Desse total, 120MWh serão utilizados para consumo próprio e um excedente de cerca de 150MWh - energia suficiente para abastecer uma cidade de meio milhão de habitantes - será entregue ao mercado. Toda a energia produzida pela Klabin será limpa, proveniente de fontes renováveis, sem queima de combustíveis fósseis.
A Klabin é a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens no Brasil e é considerada a maior empresa de papel e celulose integrada no país, exportando para mais de 60 países. O projeto Puma demandará investimentos totais de U$ 2,4 bilhões, não incluindo os ativos florestais, a melhoria da infraestrutura e os impostos. O start-up da nova fábrica está previsto para o final do primeiro trimestre de 2016.
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A nova fábrica terá uma capacidade de produção anual de 1,5 milhão de toneladas de celulose, dos quais 1,1 milhões de toneladas é de fibra curta (eucalipto) e 400 mil toneladas é de fibra longa (pinheiro), parte dos quais serão convertidos em penugem de celulose.
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