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Ao projetar uma peça para um equipamento, os engenheiros primeiro precisam se certificar que a fabricação do novo componente é viável - ou mesmo possível.
A principal técnica para isso é a chamada "fabricação subtrativa" - um bloco do material é desbastado por fresagem ou torneamento.
Além de envolver uma grande perda de material, esses processos impõem restrições geométricas, limitando o formato das peças que podem ser produzidas. Mas isto agora está mudando, graças à "fabricação aditiva".
"Agora podemos mudar este paradigma e, em vez de projetar para a fabricação, podemos oferecer uma 'fabricação para o projeto'," diz o Dr. Ingomar Kelbassa, do Instituto Fraunhofer de Tecnologias a Laser, na Alemanha.
Isto significa que a indústria poderá fabricar componentes que simplesmente não podiam ser produzidos até agora. A técnica está sendo conhecida como Fusão Seletiva a Laser (SLM - Selective Laser Melting).
Fusão Seletiva a Laser
O calor do laser é aplicado passo a passo através de uma camada de pó do material, traçando a forma do componente dentro dessa camada específica.
Ao ser atingido pelo laser, o pó inicialmente se funde e, em seguida, solidifica-se novamente para formar uma massa sólida. Desta forma, o componente é construído camada por camada.
Mesmo para o caso de uma peça que possa ser produzida por usinagem, a peça fabricada pelo novo processo fica cerca de 30% mais leve porque não há material excedente.
Os pesquisadores agora estão trabalhando com uma equipe especializada para integrar o processo de fabricação aditiva a laser em uma cadeia contínua, pronta para atender às necessidades da indústria.
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