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A Indústrias Romi S.A., fabricante de máquinas-ferramenta, máquinas para plásticos e fundidos e usinados, registrou no segundo trimestre de 2014 receita operacional líquida R$ 143,6 milhões, o que representa queda de 5,2% em relação ao mesmo período de 2013. No primeiro semestre de 2014, a receita operacional líquida foi de R$ 294,3 milhões, o que representa um crescimento de 0,9% em relação ao obtido no mesmo período de 2013.
No segundo trimestre de 2014, a companhia alcançou 27,7% de margem bruta, valor estável em relação ao segundo trimestre de 2013. A geração operacional de caixa medida pelo EBITDA foi de R$ 10,1 milhões, representando uma margem EBITDA de 7% no segundo trimestre de 2014.
A Unidade de Negócio de Máquinas-Ferramenta alcançou, com um patamar semelhante de receita, melhoras em suas margens na comparação do primeiro semestre de 2014 com o mesmo período em 2013. A margem bruta foi superior em 1,4 pontos porcentuais e a margem EBITDA em 2,1 pontos porcentuais.
A Unidade de Negócio de Máquinas para Plásticos obteve uma receita 28,3% superior quando comparamos o primeiro semestre de 2014 com o primeiro semestre de 2013. Este incremento, associado a um mix composto por máquinas de maior porte e uma maior participação de serviços na receita levou a uma melhora na margem bruta de 4,9 pontos porcentuais e na margem EBITDA de 13,1 pontos porcentuais.
A Unidade de Negócio de Fundidos e Usinados tem sido impactada pela queda de produção do setor automotivo comercial e agrícola, os dois principais segmentos atendidos. O encolhimento da receita, associado a baixa utilização da capacidade instalada, impossibilitam uma maior diluição de custos e despesas fixos do período, somado a pressões inflacionárias nos preços dos principais insumos utilizados nesta Unidade. Sendo assim, quando comparamos o primeiro semestre de 2014 com o primeiro semestre de 2013, a margem bruta da unidade encolheu 7,1 pontos porcentuais e a margem EBITDA encolheu 7,4 pontos porcentuais.
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"Estamos conseguindo entregar resultados trimestrais estáveis e com uma carteira de pedidos sólida, que neste período alcançou o valor de R$ 320 milhões. Esses números nos mantêm confiantes e, por isso, vamos trabalhar muito para fechar o ano com um resultado positivo. O rígido controle de custos e despesas deve continuar firme e diversas iniciativas voltadas à flexibilidade operacional estão nos permitindo reagir de forma ágil ao cenário modesto e volátil do mercado e nos ajudarão a alcançar este objetivo”, afirma Livaldo Aguiar dos Santos, diretor presidente da Romi.
Os investimentos da Romi totalizaram, no segundo trimestre de 2014, R$ 7,5 milhões. Esses recursos foram destinados, em parte, à manutenção, produtividade e modernização do parque industrial, dentro do plano previsto para 2014.
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