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O Sebrae vai investir R$ 2 bilhões em soluções de inovação nos pequenos negócios nos próximos quatro anos, tendo em vista a maior competitividade do segmento. Para este ano, a meta é atender 200 mil empresas com ações de tecnologia e inovação. Em 2013, foram aplicados R$ 220 milhões no atendimento de 113 mil micro e pequenas empresas que implementaram algum tipo de inovação. Os dados foram apresentados pelo diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, aos participantes do Diálogos da MEI – Inovação para Inserir o Brasil nas Cadeias Globais de Valor, uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) ), nesta quarta-feira (24), em Brasília.
Ao falar sobre Inovação como Estratégia para Inserção dos Pequenos Negócios em Cadeias Globais de Valor, Carlos Alberto disse que o desafio é aumentar a produtividade da economia brasileira e os pequenos negócios têm papel relevante nesse processo. Eles participam com 27% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme pesquisa recente feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) sob encomenda do Sebrae.
Trata-se de um segmento que representa 99% das empresas formais do País; é forte gerador de empregos e, no entanto, a participação no valor adicionado ao Produto Interno Bruto (PIB) ainda é pequena. “Essa condição acaba gerando empregos em grande quantidade, mas de baixa produtividade”, assinalou Carlos Alberto. Segundo ele, o principal desafio para reverter esse quadro encontra resposta na inovação de processos, produtos e serviços. “É preciso sensibilizar, identificar necessidades e possibilidades e oferecer e implementar soluções para superar esse desafio”, assinalou.
Para este ano, a meta é atender 200 mil empresas com ações de tecnologia e inovação. Em 2013, foram aplicados R$ 220 milhões no atendimento de 113 mil micro e pequenas empresas que implementaram algum tipo de inovação.
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A Pesquisa de Inovação do IBGE identificou a necessidade de qualificação técnica, no caso dos trabalhadores, e em gestão para os empreendedores e empresários, além de investimentos em bens de capital. Carlos Alberto afirma que, por isso, é fundamental estabelecer um canal de comunicação direta com as micro e pequenas empresas. O Sebrae atua nesse sentido por meio dos 1.043 Agentes Locais de Inovação (ALI), bolsistas do CNPq, que atendem as empresas in loco por dois anos; e da plataforma Sebraetec, que em parceria com 1.407 instituições tecnológicas, promove a inovação nos empreendimentos de pequeno porte.
Também o Programa Nacional de Encadeamento Produtivo, que envolve uma empresa-âncora e seus integrantes nos elos a jusante e a montante – fornecedores, distribuidores, pós-venda e até a reciclagem – tem impacto em toda a cadeia produtiva. Com ele, o Sebrae apoia os pequenos negócios em busca de melhorias das competências tecnológicas e em gestão para reduzir os gaps de competitividade de toda a cadeia. “A superação desses desafios elevará os pequenos negócios a padrões globais de competitividade”, prevê o diretor Carlos Alberto.
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