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Balanço divulgado pela subsidiária brasileira do grupo francês PSA Peugeot Citroën mostra que a montadora ampliou o prejuízo no país.
Os resultados de 2013 foram publicados apenas hoje no “Diário Oficial do Rio de Janeiro” e mostram prejuízo de R$ 2,64 bilhões, quase sete vezes a mais do que as perdas de R$ 381,7 milhões do exercício anterior.
Dessa vez, o balanço foi prejudicado, principalmente, por perdas, sem efeito caixa, de R$ 1,87 bilhão com a reavaliação do valor recuperável dos ativos, o chamado “impairment”, que levou para R$ 2,09 bilhões o prejuízo operacional, a cifra calculada antes das despesas com dívida.
Mesmo com a queda nos volumes de carros vendidos no mercado brasileiro pelas duas marcas, a receita líquida da PSA mostrou crescimento de 16,7% no ano passado, chegando a R$ 6,54 bilhões.
Mas quase todo esse montante foi corroído por custos de produção da ordem de R$ 5,25 bilhões, 16,1% a mais do que em 2012, e despesas comerciais de R$ 850,2 milhões, alta de 15,1% em um ano.
Durante o ano passado, as vendas da marca Peugeot no Brasil caíram 20,2%, totalizando 57,5 mil unidades, ou 1,6% do mercado. Por sua vez, a Citroën registrou queda de 11,4% nos emplacamentos, com 66,1 mil carros licenciados no país, o que corresponde a uma fatia de 1,9% do total de automóveis e utilitários leves consumidos no Brasil em 2 013.
Como a empresa não publica junto com o balanço as notas explicativas dos resultados, não é possível saber como a montadora compensou a queda dos volumes vendidos para fechar o exercício com uma receita maior.
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