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O Conselho Monetário Nacional (CMN) remanejou R$ 3,2 bilhões para reforçar os financiamentos de ônibus, caminhões e programas de engenharia de inovação com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As mudanças foram anunciadas dia 25/04 após reunião extraordinária do conselho, composto pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega; do Planejamento, Miriam Belchior, e pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
Em relação à linha de crédito para ônibus e caminhões, o CMN ampliou o orçamento em R$ 1,7 bilhão, de R$ 106,9 bilhões para R$ 108,6 bilhões. Os recursos saíram das linhas de financiamento para o Subprograma Bens de Capital – Demais Itens, que estavam com demanda abaixo do esperado e tiveram o limite de crédito reduzido de R$ 121 bilhões para R$ 119,3 bilhões.
No caso dos financiamentos do Subprograma Proengenharia/Inovação Produção, o limite de crédito foi elevado em R$ 1,5 bilhão, de R$ 2,8 bilhões para R$ 4,3 bilhões. O dinheiro saiu das linhas de crédito para a compra de transformadores, cujo orçamento passou de R$ 6,8 bilhões para R$ 5,3 bilhões.
As linhas de crédito que sofreram remanejamento fazem parte do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Criado em 2009, o programa opera R$ 372 bilhões em recursos do BNDES para financiamentos de bens de capital (máquinas e equipamentos usados na produção), pesquisa, desenvolvimento, inovação e exportação.
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