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A presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, e o diretor de Exploração e Produção da companhia, José Formigli, anunciaram na manhã desta segunda-feira (17), no edifício-sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, o início da 7ª rodada do Programa de Renovação da Frota de Apoio Marítimo (Prorefam). Na ocasião, também foi feito balanço do programa de 2000 até hoje e foram assinados os contratos da 5ª rodada do programa.
A presidente ressaltou a importância do programa para a indústria e para a Petrobras, reforçando que a prioridade da companhia é o aumento da produção de petróleo, conforme previsto no Plano de Negócios e Gestão 2014-2018. "Este é um momento muito importante. É o momento da torcida para que a indústria naval e offshore continue crescente, pujante e, principalmente, respeitada", afirmou a presidente. Sobre as contratações, Graça Foster ressaltou que os preços devem estar dentro das métricas internacionais. "A Petrobras não pode esperar. Não há absolutamente nada sobre a mesa que justifique atrasarmos nossa curva de aumento da produção de óleo. Não é prioridade para nós nenhuma contratação que coloque isso em risco", ressaltou.
Formigli revelou que os convites para a licitação da 7ª e última rodada serão enviados até sexta-feira (21) e as propostas deverão ser encaminhadas à Petrobras até o dia 27 de junho. A assinatura dos contratos está prevista para o dia 30 de outubro deste ano. Ao falar da expectativa da Petrobras para a 7ª rodada, o diretor reforçou a importância de a indústria brasileira adotar preços competitivos. "A expectativa é que gente consiga fazer essas contratações sempre em bases competitivas e isso é muito importante. A gente está sempre comparando as taxas do Brasil com as do exterior e, definitivamente, não estamos dispostos a fazer contratações se houver uma variação significativa", disse.
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O diretor apresentou o escopo do programa que prevê a contratação total de até 146 embarcações distribuídas em sete rodadas, de 2008 a 2014. O conteúdo local mínimo de construção varia entre 50% e 60% de acordo com o tipo de embarcação e chega a 70% na fase de operação offshore. "Até agora, das 146 embarcações, conseguimos contratar 87", contabilizou Formigli, informando ainda que, das 87 embarcações contratadas, 61 estão em construção e 26 em operação. Ele reforçou também a importância no cumprimento de prazos. "Estamos hoje trabalhando forte junto às empresas para que, nos casos em haja eventuais atrasos, eles sejam recuperados e soluções definitivas sejam dadas", afirmou, ressaltando ainda que problemas dessa natureza são relativamente pequenos e que têm sido superados.
Na ocasião, também foram assinados os contratos referentes a oito embarcações licitadas na 5ª rodada com as empresas Bram Offshore Transportes Maritimos Ltda, Norskan Offshore Ltda e Starnav Serviços Marítimos Ltda.
Contratos firmados
Até o momento foram contratadas 13 embarcações na primeira rodada, 27 na segunda, 16 na terceira, 23 na quarta e oito na última. Do total contratado, 76 embarcações foram dos tipos PSV (Platform Supply Vessel), próprias para suprimento de cargas líquidas e sólidas para as plataformas, e OSRV (Oil Spill Response Vessel), especializadas no recolhimento de óleo em alto mar. Outras onze são do tipo AHTS (Anchor Handling Tug Supply), próprias para operações de manuseio de âncoras, reboque e suprimento.
Na frota de embarcações de apoio marítimo em contrato com a Petrobras, 53% já são embarcações de bandeira brasileira.
O prazo para a construção das embarcações PSV e OSRV é de três anos a partir da assinatura dos contratos e de quatro anos para as AHTS. A vigência dos contratos é de até oito anos. O conteúdo local mínimo de construção é de 60% para as PSV e OSRV e de 50% para as AHTS. Para a operação das embarcações, o conteúdo local mínimo é de 70%.
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