A busca por produtividade e mais competitividade na linha de produção ajudaram a elevar as vendas da SKF do Brasil para o segmento siderúrgico. A empresa sueca registrou crescimento de 42% em relação a 2012, o melhor resultado da história já registrado pela SKF com esse setor.
“As companhias siderúrgicas estão buscando mais eficiência em seu parque fabril. É o momento delas aproveitarem todos os recursos disponíveis que podem ajudar a aumentar a produção e isso passa pelos nossos produtos e serviços. Estruturamos e planejamos algumas ações no ano passado e as colocamos em prática neste ano. Nós nos preparamos para essa demanda e conseguimos avançar nesse mercado”, explica Alex Pereira, gerente de Vendas da SKF na América Latina para o segmento siderúrgico.
Maior proximidade com o cliente e estudo detalhado das operações foram algumas das estratégias adotadas pela companhia para crescer no segmento siderúrgico neste ano. “Conseguimos entender as reais necessidades dos nossos clientes e oferecer a eles produtos e serviços que pudessem agregar valor na operação”, conta Alex.
Os produtos e serviços que apresentaram as maiores altas nas vendas para o setor foram rolamentos, componentes para sistemas de lubrificação, vedações, acoplamentos, soluções em mecatrônica e serviços de engenharia. Entre as áreas que mais utilizam esses tipos de equipamentos, destacam-se as de laminadores, máquinas de lingotamento contínuo e redução (sinterização, coqueria e alto-forno).
Parte das vendas (46%) de peças e equipamentos da SKF foi destinada aos usuários finais e fabricantes de máquinas instalados no Brasil. O montante restante (54%) foi comercializado com grupos instalados no Argentina, Peru, Colombia, Chile, Venezuela e Uruguai. “Nossa presença na América Latina é bem estratégica. Temos 10 clientes importantes na região e esperamos ampliar nossa carteira até 2016”, avalia Alex.
Para este ano, Alex acredita em um mercado movimentado e com boas oportunidades. O gerente crê que as vendas serão mais moderadas e que o mercado deve passar por alguns ajustes. “Estimamos crescimento de cerca de 25%. Estamos otimistas com o cenário”, prevê.