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Com a inauguração de seu centro administrativo e operacional na cidade de Itu, nesta terça‐feira (21), a Geely Motors do Brasil inicia oficialmente suas operações de importação e distribuição dos veículos da Geely Auto, a mais importante montadora independente da China, também proprietária da Volvo Cars, DSI (uma das maiores fabricantes de transmissões automáticas do mundo) e da Manganese Bronze (fabricante dos táxis londrinos).
A Geely Motors do Brasil inicia suas atividades comerciais, em março próximo, com 15 concessionárias (full service) nomeadas em Belo Horizonte, Brasília, Goiânia, Florianópolis, Londrina, Maringá, Natal, Porto Alegre, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, São José do Rio Preto e São Paulo. Até o final deste ano, a importadora espera chegar a 25 pontos de atendimento, para distribuir o sedã EC7 (a partir de março) e o hatch compacto GC2 (em a partir de abril).
O Grupo Gandini, proprietário da Geely Motors do Brasil, e a Geely International Corporation assinaram o contrato de representação, importação e distribuição da linha de automóveis da Geely Auto em julho de 2011, com o objetivo de iniciar suas operações – por meio da Geely Motors do Brasil – em janeiro de 2012. Mas, ainda em setembro de 2011, o Governo brasileiro impôs alíquota de IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados diferenciado para os carros importados, que se consumou a partir do dia 16 de dezembro daquele ano.
Com isso, os planos da Geely Motors do Brasil tiveram de ser postergados. Ao longo de 2012, aGeely International Corporation decidiu implantar uma linha de produção em Montevidéu, Uruguai, país com o qual o Brasil tem um acordo bilateral no setor automotivo, fato que voltou a viabilizar as operações de importação e distribuição dos carros da Geely Auto para o mercado brasileiro.
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Assim, em fevereiro do ano passado, o Grupo Gandini anunciou a constituição da Geely Motors do Brasil, cujas operações se concretizam neste início de ano. O primeiro Geely a ser comercializado no País será o sedã médio EC7. Em abril está prevista chegada do hatch compacto GC2. Ambos os modelos virão da nova linha de montagem da Geely International Corporation em Montevidéu, no Uruguai, cuja capacidade produtiva é de 20 mil unidades/ano.
Na opinião de Ivan Fonseca e Silva, presidente da Geely Motors do Brasil, “sem a unidade produtiva no Uruguai, as operações de importação e de distribuição seriam inviáveis. Por esse motivo, a decisão do Grupo Gandini em postergar o seu início foi acertada. De outro lado, o adiamento foi benéfico porque, ao longo de 2013, foi possível estruturar melhor a empresa, com a contratação de profissionais experientes, de modo a agregar valor à marca chinesa, que pretende ser global, e ao consumidor brasileiro, diferenciando‐se dos recentes newcomers e até de montadoras tradicionais no País”.
A Geely Motors do Brasil está também estabelecendo seu centro de distribuição de peças e componentes, além de construir uma concessionária‐padrão na cidade de Itu, a ser administrada por grupo empresarial independente. “A Geely Motors do Brasil, por princípio, não terá concessionária própria. Mas teremos uma instalação de referência em Itu para que toda a rede siga o seu padrão visual e configuração interna de uma revenda”, explica Fonseca e Silva.
Embora ainda não estejam definidos, por conta da tendência de alta da moeda norte‐americana, a Geely Motors do Brasil pretende posicionar o sedã EC7 com preço ao consumidor em torno de R$ 50 mil; e do GC2 ao preço próximo a R$ 30 mil.
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