Os dados consolidados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e as projeções para o setor só serão conhecidos nesta terça-feira, dia 6, mas devem confirmar um 2013 de vendas recordes para a indústria de máquinas agrícolas brasileira, chegando à casa das 83 mil unidades. A quantia supera o até então melhor ano do setor, 1976, com a venda de 80,2 mil máquinas.
"Entraremos em um período de acomodação. Mas é um patamar excelente de acomodação", pontua Milton Rego, vice-presidente da Anfavea sobre o desempenho em 2014.
É que a régua de comparação é mesmo muito alta – o crescimento do ano passado deve fechar em 18%. Os negócios continuarão avançando, mas do ponto de vista de mercado, não há perspectivas de grandes expansões.
O que permanece no horizonte é a procura por máquinas cada vez mais potentes e sofisticadas. "Isso significa que está havendo uma substituição de frota. Esse ciclo não acabou", completa Milton.
A revisão das taxas do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) – que sairão de 3,5% para 4,5%, no caso dos pequenos e médios produtores, que representam cerca de 80% do número de financiamentos de máquinas – não deve ter grande impacto no mercado.