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Como resultado de um investimento de R$ 11 milhões, a MAN Latin America concluiu a ampliação de sua segunda linha de montagem de caminhões em Resende (RJ), que passou de oito para 16 unidades diárias em cada um dos dois turnos de trabalho. Esse volume adicional será destinado aos caminhões MAN TGX, micro-ônibus e novos projetos, contribuindo para aumento da flexibilidade da linha principal.
“Temos um compromisso com o BNDES para aumento gradual da nacionalização do TGX, para torná-lo 100% financiável pelo Finame PSI”, afirma o vice-presidente de vendas, marketing e pós-vendas, Ricardo Alouche. Atualmente, o caminhão extrapesado MAN TGX é produzido em uma versão 6x2, com 70% do valor financiável pelo Finame PSI, e duas 6x4, 50% financiáveis por essa linha de crédito.
“Esses porcentuais devem subir até o início do ano (...) No início de 2015, 100% dos TGX serão financiáveis pelo Finame PSI”, diz Alouche. Também em 2015 deve ter início a produção do TGS, menor que o TGX. “Em dez anos, estaremos fazendo 15 caminhões MAN diferentes”, diz o executivo.
Sem detalhar o aumento do conteúdo local nos caminhões TGX, Alouche afirma: “A nacionalização está dentro do planejado, mas é um processo longo, requer tempo e investimento até praticamente haver a duplicação do ferramental para sua produção no Brasil”.
Com a ampliação concluída, a segunda linha de montagem passou de oito postos de trabalho para 12 estações. Sua área subiu de 10 mil para 11 mil metros quadrados. Entre os novos equipamentos há uma ponte rolante para abastecimento dos chassis e apertadeiras eletrônicas com rastreamento sistêmico de torque.
Sobre a produção geral em Resende, Alouche admite que até o fim do ano, de três a cinco novos sistemistas devem integrar-se ao parque de fornecedores.
Por Mário Curcio/ Automotive Business
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