Se você já utilizou um microscópio, sabe que a imagem gerada por ele não é das melhores — e isso quer dizer que os contornos e detalhes ficam distorcidos por conta da ampliação, dificultando ainda mais o entendimento de pessoas não treinadas. No entanto, uma pesquisa pode fazer com que esse cenário mude em breve.
Engenheiros da Universidade da Califórnia começaram a trabalhar tentando contornar o maior problema dos aparelhos convencionais: a escolha entre uma imagem com um pequeno campo de visão e boa resolução ou um foco maior e qualidade baixa. Para resolver essa questão, eles utilizaram uma matriz de LED e lentes duas vezes maiores que o padrão.
Com isso, foi possível capturar mais imagens de alta resolução, que são “costuradas” por um computador, gerando uma visualização bem melhor do que a apresentada atualmente. De acordo com os responsáveis do projeto, o novo método chega a capturar 100 vezes a quantidade de informação normal, melhorando o resultado final em 20 vezes.
O sistema desenvolvido é bem mais rápido do que os microscópios digitais atuais, que levam vários minutos para gerar a imagem. Além de tudo isso, o preço para desenvolver a nova tecnologia é relativamente baixo, de modo que a novidade pode ajudar em diversas análises, inclusive em diagnósticos de doenças.
Por Rafael Gazzarrini/ Tecmundo