A produção de motos em fevereiro deste ano teve queda de 19,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. O total de motos produzidas passou de 153.113 para 123.338 unidades. As vendas no atacado, também registraram redução de 18,6%, com 121.236 contra 149.029 unidades.
Em fevereiro do ano passado, foram licenciadas 134.616 motocicletas ante 101.890 deste ano, o que representa um volume 24,3% menor. As exportações desse mês totalizaram 8.521 motocicletas, o que representa uma queda de 2,5% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Os dados foram divulgados ontem (7) pela Abraciclo, entidade que representa os fabricantes do setor.
Na comparação com janeiro deste ano, a produção de fevereiro registrou recuo de 3%, passando de 123.338 para 127.209 unidades. Nesse período, no entanto, as vendas tiveram crescimento de 8%.
Acumulado
Já no acumulado de janeiro e fevereiro, foram produzidas 250.547 motocicletas, uma retração de 24,1% sobre os dois primeiros meses de 2012. As vendas para as concessionários apresentaram redução de 23,2% no total do período, caindo de 303.805 no ano passado para 233.275 unidades, neste ano.
As quedas da produção e da venda no atacado refletem o ritmo das vendas no varejo.
Com relação ao acumulado do ano, os licenciamentos recuaram 17,5%, passando de 276.835 unidades, em 2012, para 228.313 unidades, em 2013. No acumulado do ano a retração das exportações foi de 8,3%, totalizando 14.208 unidades em 2013.
"O setor de motocicletas ainda precisa de incentivos, como novas linhas de financiamento, para que possamos voltar a crescer e atingir melhores resultados nas vendas para o consumidor e impulsionar a produção do setor. Os índices ainda permanecem abaixo dos atingidos em 2012", diz Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, em nota.
No dia 6, já tinha sido anunciado que as vendas de veículos recuaram 24,5% em fevereiro e que a produção caiu 17,9% nesse período em comparação com janeiro deste ano.
As vendas de veículos somaram 235,1 mil unidades em fevereiro. Em contrapartida, houve aumento de 5,2% nas vendas em relação a fevereiro do ano passado, quando ainda não havia isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).