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Gabriel Pavão | 02/07/2024
Notícias
A OS é fundamental para evitar atrasos e erros, além de promover uma operação eficiente
Não é mais novidade que a tecnologia cada vez mais tem apoiado as tarefas operacionais corporativas e gerado mais resultados. Para se ter ideia, as empresas líderes em maturidade digital no Brasil têm uma taxa de crescimento do Ebita até três vezes maior que as demais empresas, como revelou uma pesquisa realizada pela McKinsey. E, nos últimos anos, uma frente principal foi alvo da transformação digital nas organizações: a automação, segundo afirmaram 93% dos executivos C-Level ouvidos por um levantamento da PwC.
Esses investimentos estratégicos na adoção de tecnologia não são à toa. A automação otimiza os processos operacionais, aprimora a eficiência e ainda reduz tempo e custos nas mais diferentes áreas, do RH ao comercial. Para o setor industrial, além dessas áreas, a digitalização agora também desempenha um papel essencial na gestão eficiente da manutenção, principalmente em um ponto-chave desse processo: a emissão de Ordens de Serviço (OS). Como um documento detalhado que garante que todas as tarefas de manutenção sejam documentadas, rastreadas e concluídas de forma clara e eficaz, a OS é fundamental para evitar atrasos e erros, além de promover uma operação eficiente.
No processo de gestão da manutenção, a OS não é apenas uma formalidade burocrática, mas sim uma ferramenta estratégica. O documento serve como um registro formal de cada tarefa de manutenção, o que permite que os gerentes acompanhem o progresso, identifiquem gargalos e tomem decisões informadas para a melhoria contínua dos processos. Isso não só otimiza a alocação de recursos, mas também contribui significativamente para a excelência das operações.
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No entanto, a emissão e a gestão eficaz das OS podem ser um desafio sem os recursos adequados. É aí que a tecnologia entra como uma poderosa aliada. A automação do processo de criação, atribuição e acompanhamento das OS resulta em economia de tempo, redução de erros e aumento da eficiência operacional. Um estudo da McKinsey mostrou que empresas que adotaram a automação de processos aumentaram a sua produtividade em até 30%. Já em um estudo da Deloitte, que ouviu 400 pessoas, 60% relataram que a automação elevou a produtividade dos negócios.
Além disso, a digitalização das OS reduz drasticamente o uso de papel e os custos associados ao armazenamento físico, contribuindo para uma agenda ESG proativa, algo cada vez mais relevante no cenário atual, visto que 61% dos consumidores brasileiros passaram a observar os valores praticados pelas empresas das quais pretendem comprar, segundo dados da pesquisa EY Future Consumer Index. A Bloomberg ainda estima que a agenda ESG deve atrair US$ 53 trilhões em investimentos até 2025.
Uma coisa é certa: o futuro da gestão de Ordens de Serviço será marcado por ainda mais automação e integração com outras tecnologias emergentes, como a Internet das Coisas (IoT) e a Inteligência Artificial (IA). Com suas inúmeras vantagens, os recursos tecnológicos potencializam uma gestão mais eficiente, sustentável e segura, e, portanto, são essenciais para que as indústrias se mantenham competitivas no mercado. Com isso, as empresas não apenas otimizam seus processos internos, mas também contribuem para um futuro mais sustentável e inovador.
*Imagem de capa: Depositphotos.com
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