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Rebeca Toyama | 27/02/2023
Notícias
Afinal, o ChatGPT pode ser uma ameaça às profissões?
Desde seu surgimento em novembro do ano passado, o ChatGPT já alcançou 100 milhões de usuários em todo o mundo. E vem conquistando cada dia mais usuários por sua capacidade de manter conversas naturais, fazer produções de textos e gerar códigos de programação, entre outras funções usando inteligência artificial.
Rebeca Toyama, especialista em carreira, alerta que a tecnologia não vem para atrapalhar a vida dos profissionais e tirá-los de seus postos de trabalho, mas chega para ajudar e desafiar. Por isso, selecionou três dicas para auxiliar os profissionais a se atualizarem a fim de acompanhar o avanço das novas tecnologias.
Existem muitas discussões sobre o que o ChatGPT pode oferecer. Alguns acreditam que a tecnologia vai acabar com todas as profissões. Outros debatem sobre o uso dessa ferramenta no meio da educação básica e universitária - o debate é se poderia afetar o aprendizado dos alunos, e, por sua vez, toda vida profissional. O uso de inteligência artificial vai se tornando uma realidade em diversas áreas colocando em risco algumas atividades.
Para a especialista em carreira, muitos estão com receio da novidade, o que é natural por trazer mudanças, mas um ponto importante é trazer a inteligência artificial como uma aliada para o crescimento dos negócios e das carreiras. A inteligência artificial vem ao longo dos anos modificando a forma pela qual se aprende e ensina, então, ao mesmo tempo que pode deixar as pessoas mais ‘preguiçosas’, também traz uma velocidade que trabalha outras demandas de aprendizagem.
“Tudo tem dois lados, e com a inteligência artificial não é diferente. Atrapalha por um lado, ajuda pelo outro, mas com certeza modifica muito a relação de ensino e aprendizagem, o ponto é utilizar de forma saudável como uma ferramenta de auxílio para que o uso da tecnologia não impacte na habilidade e na capacidade de raciocínio. Porque o uso descontrolado pode desencadear a perda da capacidade de se expressar e também de trabalhar com dados”, revela Rebeca Toyama, especialista em carreira.
As tecnologias não vêm para acabar com os postos de trabalho ou para competir com o ser humano, surge para auxiliar e otimizar o tempo. O Relatório do Futuro do Trabalho, do Fórum Econômico Mundial, já mostrou que algumas profissões estão sendo extintas, mas, na mesma proporção, novas vagas surgem e adaptam uma nova divisão de trabalho entre humanos, máquinas e algoritmos.
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Portanto, é necessário que os profissionais se capacitem para trabalhar em conjunto com as tecnologias que vem surgindo. Assim, os profissionais conseguirão se destacar entre os demais que não viram a oportunidade de mudança e aprendizado.
“Vale lembrar que, se as máquinas estão tomando o lugar das pessoas, é porque talvez esse não seria o melhor lugar para as pessoas trabalharem. Tarefas repetitivas, insalubridade e perigo, por exemplo, é algo muito distante do trabalho dos sonhos de qualquer ser humano”, comenta Rebeca.
A palavra de ordem para não se sentir trocado pela inteligência artificial é a requalificação profissional. De acordo com Rebeca Toyama, existem muitos profissionais que não estão preparados para lidar com as novas tecnologias, então, vale o investimento por parte das empresas e dos profissionais.
“Por mais que a especialização e formação tenha sido excelente, muitas tecnologias não existiam naquele momento. Então, upskilling e reskilling é necessário para não evitarmos a obsolescência, e preparar os profissionais para lidar com a inteligência artificial. E aqui vale um ponto de atenção, se você está preocupado em ser substituído por ChatGPT, talvez o problema seja a forma como você está cuidando de sua carreira, reflita e se observe!”, finaliza Toyama.
Especialista em carreira, Rebeca selecionou três dicas para auxiliar os profissionais a se atualizarem para conseguir acompanhar o avanço das novas tecnologias:
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Rebeca Toyama
Rebeca Toyama Msc é porta-voz da ODS 8 (trabalho decente e crescimento econômico) do Programa Liderança com ImPacto da ONU, fundadora da ACI – Academia de Competências Integrativas, uma empresa signatária do Pacto Global da ONU e participante do Movimento Mente em Foco promovido pela Rede Brasil do Pacto Global da ONU. Mestre em Psicologia Clínica e Administradora. Especialista em liderança, carreira e tendência do mundo do trabalho. Atua há 20 anos como palestrante, mentora e coach.
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