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Guilherme Araujo Guedes | 21/10/2022
Notícias
A tecnologia está cada vez mais presente em todas as empresas, independentemente do setor e tamanho. Ela se tornou fundamental para o desenvolvimento, infraestrutura e gestão de uma companhia, e o investimento em soluções tecnológicas permite que uma empresa possa economizar milhões de reais ao evitar falhas.
Imagine se o sistema de um banco simplesmente parasse por falta de energia? Se milhares de usuários tentassem fazer transações e não tivessem sucesso? Ou então, o aparelho de um hospital tivesse alguma falha em seu sistema por causa da queda de energia? Poderia ocasionar a perda de uma vida? Isso, com certeza, seria bastante crítico, podendo até causar perdas de dados importantes. Com esse cenário, não só bancos como as empresas de diferentes setores industriais – indústria de alimentos e bebidas, mineração – precisam começar a investir em sistemas específicos que evitem esse tipo de acontecimento, chamados de missão crítica.
Ou seja, o que chamamos de missão crítica é um ambiente tecnológico composto por uma série de produtos e soluções que têm o objetivo de evitar a paralisação de serviços que podem trazer grandes prejuízos para uma empresa. O sistema evita problemas que estão vinculados a quedas de energia elétrica e qualidade no fornecimento de energia.
Em 2021, dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostraram que os brasileiros ficam em média 14 horas sem eletricidade por ano, isso sem contabilizar interrupções menores que 3 minutos ou flutuações de tensão, suficientes para interromper processos produtivos.
Sem a instalação de sistemas que fazem com que as máquinas continuem trabalhando mesmo com as quedas de energia, as empresas podem abalar sua reputação, diminuir sua produtividade, perder receita e, principalmente, a lealdade dos clientes. Ter um sistema de missão crítica é ganhar mais confiabilidade e continuidade operacional aos setores que de alguma forma podem sofrer qualquer interrupção negativa.
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Um dos maiores desafios é conscientizar e fazer com que as companhias entendam o impacto que pode trazer para seu negócio ter esse tipo de sistema. Além disso, quem está por trás da operação e manutenção deve estar sempre inovando os produtos de missão crítica, para que possam garantir a continuidade do processo e entregar as melhores soluções.
Na era digital, não podemos diminuir a precaução em relação aos riscos que os serviços sofrem todos os dias. Não existe sistema à prova de falhas e nenhum sistema é 100% seguro. Com esse contexto, não se limite e procure sempre soluções que diminuam qualquer risco para seu negócio, mesmo que seja mínimo, e para isso a tecnologia é uma ótima aliada.
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Guilherme Araujo Guedes
Líder para Aplicações Comerciais e Industriais, Schneider Electric Brasil
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