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O primeiro impacto sentido pelo isolamento social instaurado para conter o avanço da covid-19 foi o fechamento da China, com isso o mundo todo experimentou momentos de falta de suprimentos.
Em algum momento, porém, a rotina vai retornar após a crise do novo coronavírus e muitas coisas tendem a ser diferentes depois da pandemia.
Desde artigos para saúde até peças automobilísticas, a China se tornou um grande fornecedor para diversas cadeias produtivas brasileiras. Dentro do contexto da pandemia, isso acende um sinal de alerta, uma vez que, como vimos, se o país asiático se fechar, vários setores por aqui irão sofrer com os impactos.
Por exemplo, vejam notícias a respeito da dependência de respiradores e equipamentos médico-hospitalares.
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Por mais que o Brasil consiga produzir testes convencionais para confirmar a presença de coronavírus, os testes rápidos são importados dos países asiáticos. Ao se perceber o perigo da dependência mundial de uma única região, os países começaram a fazer estudos para incentivar a produção nacional.
No Brasil não é diferente. Veja a notícia : Clique aqui
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Além da saúde, outras cadeias passaram a se movimentar para diminuir a dependência de um único fornecedor. Veja o exemplo do Japão.
Para a indústria automobilística, as férias se iniciaram no Brasil não por conta da infecção em um primeiro momento, mas pela falta de matéria-prima. Confira aqui.
Esses exemplos reacendem o debate sobre a nacionalização de algumas produções após a pandemia. Muito se fala em recriarmos uma nova cadeia no Brasil para racionalizarmos o que era fabricado em solo oriental, a fim de nos tornamos mais independentes. Isso, porém, impõe muitos desafios.
Em um cenário de maior produção nacional, um boato que vem ganhando força é o da fabricação dos novos iPhones SE 2 da Apple no Brasil. Inclusive com imagem do site da Apple, indicando uma eventual indústria brasileira.
As especulações não têm confirmação, mas onde tem fumaça, tem fogo. Com o atual cenário, deveremos estar vivendo uma mudança nas cadeias produtivas para descentralizar a dependência chinesa. O próprio presidente dos Estados Unidos busca alternativas a esse cenário, mas por meios não tão políticos. O que antes parecia uma guerra comercial, agora ganha proporções e impactos logísticos. Vejam o que já era notícia em 2019.
Existem muitos incentivos e demandas pela mudança de geografias industriais em lançamentos tecnológicos.
Muitos mencionam que a indústria se assemelha a uma mola que está se comprimindo, durante essa paralisação por conta do coronavírus. Mas a tendência é que tudo isso passe, e uma transformação nas cadeias produtivas ocorra. Com a mola liberada, existiria uma explosão na demanda, com uma nova leva de itens vindos:
Novas indústrias
Novas tecnologias
Uma nova demanda por outros processos e uma nova engenharia, que é o foco dessa coluna.
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Técnico de aplicações da SKA Automação de Engenharias desde setembro de 2004. Trabalhou com diversas Soluções Autodesk, SolidWorks. Nos últimos anos o trabalho tem sido focado na melhoria da comunicação das engenharias com os seus clientes dentro das corporações como a fábrica, administrativo e outros setores.
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